Da Assessoria de Comunicação da Prefeitura de Rio Branco
O nascimento é de grande importância, uma vez que a reprodução em cativeiro só é possível se o animal encontrar-se em um ambiente que se aproxime de seu habitat natural e apresente condições favoráveis para a gestação. É o caso de Rebeca, a mãe dos filhotes que além de bem adaptada ao cativeiro não teve problemas fisiológicos e nutricionais, o que possibilitou uma reprodução sem qualquer complicação.
Para Paulo Dias, gerente em exercício do Parque Chico Mendes, essa reprodução tem um valor genético e ambiental incalculável, tendo em vista que a onça pintada encontra-se na lista dos animais em extinção. “Geneticamente não tem preço. Todo investimento que é feito ainda é pouco para a questão ambiental e para a questão de animais silvestres”, salientou ele.
Com relação aos nomes dos filhotes, bem como dos demais animais do parque, a população poderá escolher por meio de uma votação. O objetivo é inserir a comunidade na decisão. A identificação dos animais é necessária para que se facilite o controle e o manejo.
As oncinhas permanecerão até pelo menos uns dois meses na área denominada de Cambiamento ou Maternidade, só podendo estar disponíveis para a visitação pública após esse período. Nesse momento, a alimentação delas não precisará de suplementação artificial, pois ela já está sendo suprida pelo aleitamento materno.
Atualmente, o Parque abriga em torno de trezentos animais, sendo eles todos da Amazônia, a saber: a cutia, o veado, o leãozinho da taboca (que é o segundo menor primata do mundo, o menor das Américas), além dos felinos e primatas. No que diz respeito às onças do Parque, com os filhotes elas já totalizam cinco pintadas e duas vermelhas.
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