Moisés e Helder negam acordo para presidência da Aleac

Deputado Moisés Diniz anunciou candidatura e disse que novo presidente será decidido num consenso

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Moisés afirma que é candidato, mas defende unidade da Frente Popular(Foto: Gleyciano Rodrigues)

O líder do Governo na Aleac, deputado Moisés Diniz (PCdoB), convocou entrevista coletiva nesta quarta-feira, 1º, para anunciar que, a partir de agora, é candidato a presidente da mesa diretora da Aleac. O deputado disse que não poderia haver acordo algum para que retirasse sua candidatura, já que ela nunca havia sido posta. "Mas, desde que um jornal publica que eu retirei minha candidatura, sou obrigado a dizer que agora sou candidato", afirmou.

Moisés comentou que dois deputados - Helder Paiva (PR) e José Luís Tchê (PDT) - procuraram a imprensa e se posicionaram como candidatos. "Meu nome foi fluindo naturalmente através da imprensa, dos servidores e dos deputados, mas eu nunca me coloquei como candidato", afirmou. "Agora vou procurar as lideranças da Frente Popular, o senador e futuro governador Tião Viana, o senador eleito Jorge Viana e o presidente da Casa, deputado Edvaldo Magalhães, que é um dos principais líderes da Frente", informou.

O parlamentar lembrou que o regimento interno da Aleac prevê que o mandato da mesa diretora é de dois anos e não de quatro, portanto não poderia haver acordo entre deputados para que cada um presidisse a casa por dois anos como foi noticiado na imprensa. Pelo suposto acordo veiculado, Moisés abriria mão da presidência para que o deputado Helder Paiva fosse eleito para um período de dois anos, deixando os dois anos seguintes para o comunista.

"Não pode haver acordo baseado numa conjuntura, pois até 2013 muita coisa pode mudar e impedir que este acordo seja cumprido. Portanto, serei candidato para um mandato de dois anos e o mandato seguinte vai ser decidido em nova eleição", afirmou.

Consenso

Por outro lado, Moisés lembrou que a Aleac está em seu momento da votação mais importante do ano legislativo que é do Orçamento Geral do Estado. "Ficar discutindo eleição da Mesa Diretora nesta ocasião é um desrespeito ao eleitor", comentou. O deputado adiantou que a eleição da mesa só vai começar a ser discutida no âmbito da Frente Popular depois do encerramento do ano legislativo, dia 16 de dezembro.

Moisés Diniz lembrou que a Mesa Diretora deve ser composta por blocos políticos e não por pessoas, por isso, a candidatura deve ser posta a partir de um consenso entre os dirigentes da Frente Popular. "Depois de um amplo consenso em que a Frente Popular indique um candidato sou intransigente na defesa de que este candidato deve procurar a oposição para que seus representantes também possam compor a mesa", afirmou.

Para Moisés, além de ser eleito em consenso, o futuro presidente da Aleac tem como maior responsabilidade ampliar o trabalho realizado pela administração de Edvaldo Magalhães. "Com todo respeito, este prédio estava em estado bastante precário na primeira vez que entrei na Aleac. Hoje, além da mudança do espaço físico, o Edvaldo mudou o conceito de conduzir um poder legislativo, levando a Assembleia para os municípios, fortalecendo o processo de integração interna do Acre e externa com o Peru e a Bolívia", argumentou.

Helder também nega acordo

O deputado Helder Paiva (PR) vice-presidente da mesa diretora da Aleac, também concedeu entrevista negando a existência de acordo para dividir a presidência da Casa com o líder do Governo, deputado Moisés Diniz (PCdoB).

Helder se disse profundamente magoado com a notícia, pois nunca faltou com lealdade para com o presidente Edvaldo Magalhães (PCdoB) que deveria ser um dos primeiros a ser comunicado se ele lançasse a sua candidatura.

Tião Viana participa de sessão do Pleno do Tribunal de Justiça do Acre

Governador eleito e presidente eleito do TJ falam sobre parcerias entre as instituições públicas em prol do desenvolvimento do Acre

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Governador eleito, Tião Viana, conversou com desembargadores do TJ (Foto: Sérgio Vale)
O governador eleito do Acre Tião Viana participou na manhã desta quarta-feira, 1º, da Sessão do Tribunal do Pleno, onde foi recebido pelo presidente eleito do Tribunal de Justiça do Acre, Desembargador Adair Longuini. A sessão contou com a presença de todos os desembargadores da Casa, com exceção do atual presidente Pedro Ranzi que estava em viagem.

Longuini abriu a sessão elogiando a atuação de Tião Viana frente ao parlamento. "O senhor é um homem público que dignificou o povo acreano em seu trabalho no Senado Federal. Foi uma atuação produtiva e com pé no chão". O desembargador ainda ressaltou a necessidade de um diálogo permanente entre os poderes, respeitando a legitimidade de cada um.

Tião Viana já recebeu os membros do TJ em seu gabinete de transição para tratar de parcerias importantes que vão permitir, por exemplo, a construção de dois fóruns: um em Rodrigues Alves e outro em Porto Acre, a informatização das unidades do judiciário e a conclusão da sede do Tribunal de Justiça em Rio Branco. "Temos condições de trabalhar de forma integrada e essa atuação conjunta precisa ser forte, com os poderes executivo, legislativo e judiciário somando esforços para oferecer o melhor à sociedade acreana", defendeu Longuini.

Ressaltando a história de luta de cada desembargador em prol do direito acreano, o governador eleito Tião Viana ressaltou o respeito pelo poder judiciário. "Acredito que é possível construir uma parceria respeitando os princípios da independência pessoal e institucional. Na minha vida política, o que eu mais aprendi foi a ouvir e buscar um diálogo permanente. Temos um mundo de coisas a fazer e realizar pelo Acre".

Polícia prende jovens que trocaram tiros no ramal Beija Flor

Acusados teriam trocado tiros, depois de acusações sobre a morte de um caseiro no ramal Beija Flor

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Acusados estavam com espingardas e foram levados para a Defla (Foto: Gleyciano Rodrigues)
Policiais do 3°Batalhão prenderam três pessoas que estavam com duas armas, na tarde desta quarta-feira, 1º, no ramal Beija Flor. Foram presos Delmir Alves de Jesus Cruz, 30 anos, que portava uma espingarda calibre 28, além de dois menores, que estavam com uma espingarda calibre 32.

A Polícia afirmou que eles são acusados da morte de um caseiro que foi encontrado queimado dentro de casa. De acordo com informações de Delmir Alves, os dois menores foram até sua casa e começaram a atirar.

Para evitar uma tragédia, ele ligou para a Polícia, mas também chegou a atirar contra os menores. O desentendimento começou porque os três trocaram acusações sobre a morte do caseiro.

Eles foram encaminhados para a Delegacia de Flagrantes (Defla).

Polícia prende reeducando em condicional acusado de matar jovem

Aricleldo de Oliveira Souza, 22 anos, é acusado de matar um jovem a pauladas na última segunda-feira, 29

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Aricleldo é acusado de matar um jovem a pauladas na última segunda-feira, 29 (Foto: Lenilda Cavalcante)
Policiais militares do 5° batalhão prenderam na manhã desta quarta-feira, 01, presidiário em liberdade condicional Aricleldo de Oliveira Souza, 22 anos.

De acordo com informações da polícia, Aricleldo foi preso por determinação da Justiça por descumprimento ao benefício de progressão de pena, mas ele também é acusado de matar a pauladas o jovem Marildo Xavier Santana, 29 anos, assassinado na madrugada da última segunda-feira, 29 de novembro.

O corpo da vítima foi encontrado por populares na madrugada de segunda-feira, 29, na rua Baixa Verde, bairro Alto Alegre, apresentado sinais de espancamento.

Na Delegacia Central de Flagrantes (Defla) da 5ª Regional, o acusado confessou o crime, mas alegou que não tinha intenção de matar. Sobre a motivação do crime, o presidiário em condicional afirmou que era uma rixa antiga entre ele e a vítima.

Câmara Criminal nega pela 3ª vez consecutiva liberdade à acusados do Caso Pinté

Advogado de defesa promete recorrer da decisão ao Superior Tribunal de Justiça (STJ), em Brasília

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Jonas Prado é secretário de Administração do prefeito preso(Foto: Gleyciano Rodrigues/Agazeta.net)
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Joaba Carneiro é um dos acusados e envolvimento no assassinato (Foto: Gleyciano Rodrigues/Agazeta.net)

A Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Acre (TJ/AC), negou agora há pouco, por unanimidade e pela terceira vez consecutiva, liberdade a quatro dos cinco acusados de envolvimento na morte do ex-presidente da Câmara de Vereadores de Acrelândia, Fernando da Costa, o Pinté.

São eles: Jonas Vieira Prado, Joaba Carneiro da Silva, José Valcir da Silva e Maria Conceição da Silva. Maria é mãe do prefeito de Acrelândia, Carlos César, atualmente afastado do cargo e também preso em virtude de suspeita de participação na morte do vereador.

O habeas corpus impetrado pelo advogado Sanderson Moura pedia a revogação da prisão preventiva dos acusados para que os mesmos pudessem responder o processo em liberdade. Para Moura, o processo em questão é uma grande aberração jurídica, baseando-se em meras suposições.

Ele promete impetrar um novo HC, só que desta vez diretamente ao Superior Tribunal de Justiça (STJ). "Continuamos confiantes na Justiça e vamos continuar tentando até dar certo", informou, assegurando ainda está convicto da inocência dos seus clientes.