O presidiário Gleisson Andriola, acusado de matar a assessora parlamentar Ana Eunice, responde pelo crime junto com o comparsa Jeferson Teixeira
Interrogatório dos acusados foi presidido pela juíza Denise Bonfim, da 2ª Vara Criminal (Foto: Sabrina Soares/A Gazeta)
A titular da 2ª Vara Criminal da Comarca de Rio Branco, juíza Denise Castelo Bonfim, concluiu na tarde desta quinta-feira, 9, a audiência de instrução e julgamento do processo que apura o assalto ocorrido na Oca do Parque da Maternidade, no dia 8 de julho desse ano. Respondem pelo crime os presidiários Gleisson da Silva Andriola e Jerfeson Teixeira de Andrade, ambos com 25 anos.
Andriola cobriu o rosto na chegada ao Fórum Criminal. Jeferson chegou dizendo que não devia nada. Os dois são acusados do roubo de um revólver calibre 38 do vigilante Juranilson de Oliveira Kagy, 35 anos. O crime foi cometido 48h antes de Andriola assassinar com 15 facadas a assessora parlamentar Ana Eunice, 52 anos, e tentar contra a vida do comerciante Kender Conceição, 32 anos. Ele foi alvejado com seis tiros.
Em juízo, a dupla negou o roubo da arma. Apoiada nisso, a Defensora Pública, Juliana Caobianco, pediu mais uma testemunha para tentar provar a inocência dos dois. Contra os acusados tem o fato de o vigilante ter reconhecido a dupla assim que viu as imagens dos dois na TV, no dia que promoveram um festival de sangue na Capital.
Em depoimento, o vigilante disse que, assim que foi assaltado registrou um boletim de ocorrência. Como a Polícia não foi investigar, Andriola e o comparsa ficaram livres para novos crimes. A morte de Ana Eunice e a tentativa de homicídio contra Kender Conceição correm em processo separado, na 1ª Vara do Tribunal do Júri da Comarca de Rio Branco.