Membro da quadrilha conta tudo sobre assalto ao BB de Feijó

Um vídeo revela que o assalto ao Banco do Brasil começou a tomar forma ainda dentro da penitenciária Francisco de Oliveira Conde. No vídeo, de pouco mais de onze minutos, o assaltante Eurico Rocha do Nascimento, 30, o primeiro a ser preso ainda na estrada, próxima a balsa do Rio Purus, revela detalhes do esquema, desde o seu embrião.
Ele afirma, por exemplo, que ainda estava na penitenciária prestes a ganhar liberdade condicional quando um detento conhecido por Cláudio, que também estava preste a sair do presídio, o abordou, propondo um trabalho.
“Ele me disse que tinha um trabalho para mim. Pediu que eu ligasse para ele quando estivesse fora”, afirma Eurico do Nascimento. “Alguns dias se passaram já fora do presídio quando eu resolvi ligar”, diz o assaltante.
Ele me disse: “tenho um trabalho. Tu topa ou não topa? O negócio é pesado”. Foi quando eu disse: “rapaz eu topo. Foi quando ele me falou que era um assalto.
O PRIMEIRO PASSO Providenciar um carro para que as armas fossem levadas a um acampamento feito pelo bando a cerca de 30 quilômetros de Feijó.
Eurico revela que com o dinheiro repassado pela quadrilha, R$ 5 mil, foi usado para comprar um Gol no bairro Adalberto Sena. A compra foi totalmente legal, segundo ele, e o proprietário nem sabia da transação.
Eurico se refere no vídeo a três pessoas: Tony, Júlio e Figueirote, que na verdade é João Luiz Baronoski, 29, líder da quadrilha, preso numa operação conjunta das polícias do Acre e de Rondônia, na última quinta-feira, 27, em Porto Velho.
Para o acampamento, a quadrilha levou um fuzil, três metralhadoras e seis pistolas ponto quarenta e nove milímetros. “O carro foi usado para levar este material”, diz ele. “Nós chegamos ao acampamento por volta das 7h da noite. Nós viajamos e paramos bem no local onde montamos o acampamento, a uns 30 quilômetros da cidade”, narra. “O Tony me disse que o assalto poderia ser hoje ou segunda-feira. Mas tal hora eu venho aqui pra te buscar. Então, ele chegou já com a caminhonete”.
“Eles me disseram que não queriam ferir ninguém”, diz Eurico“No momento do assalto, eles já chegaram atirando. Mas disseram que não queriam ferir ninguém. Não viemos aqui pra matar ninguém. Só pra pegar o dinheiro. Então vamos fazer assim”, narra Eurico.
“Eles me disseram que, caso um refém corresse não era para atirar. Era para deixar ir embora e formar novamente o cordão. Eles me colocaram na frente, na saída com os reféns”.
“O Tony dizia que tudo ia dar certo, mas tínhamos que manter a calma. Dentro da mata ele me disse que levaria só dois dias e que dois dias não matava nenhum homem de fome. Que todos íamos para o mesmo sentido, quando deixasse os veículos e os reféns”.
O currículo de Eurico, o primeiro a ser preso no episódio, já ostentava quatro condenações por roubo e uma por porte ilegal de arma.

Veja quem são as candidatas ao título de Miss Boca do Acre 2009

Veja quem são as concorrentes ao título de Miss Boca do Acre, que receberá a faixa da atual dententora do cargo, Gleidiane Pessoa. A beleza bocacrense está totalmente à mostra, visualize e comprove.

Caminhonete do governo capota após colisão

O veículo trafegava pelo Bairro da Cohab em Cruzeiro do Sul, quando foi atingindo por outro carro. Dois passageiros da caminhonete da Secretaria de Estado de Saúde ficaram feridos, mas sem gravidade.
a caminhonete de placa MZS-7456 da Regional de Saúde de Tarauacá, era dirigida por Aurino de Albuquerque e Silva, 43 anos. O motorista conduzia o carro normalmente quando foi surpreendido com o choque que provocou a colisão. Segundo testemunhas a caminhonete de cor vinho que bateu por trás, era dirigida pelo advogado, Marcos Teles, que fugiu sem prestar socorro às vitimas.
Dois passageiros que estavam na caminhonete da Secretaria Estadual de Saúde ficaram feridos, um deles sofreu um corte na parte frontal da cabeça. Depois de receber atendimento no Hospital do Juruá foram liberados. A polícia técnica esteve no local.
www.tribunadojurua.com

Walmir Campos, o Marqueteiro de Dindim

Passado uma semana da eleição em Feijó que elegeu Dindim como o novo prefeito da cidade, ainda são muitas as história de bastidores a serem contadas. No time de Dindim, por exemplo, um personagem não pode ser esquecido: Walmir Campos. Não só pela sua experiência política, mas pela organização, dedicação e criatividade. Seu Walmir foi o homem que planejou toda campanha, desde alianças até a fiscalização sobre compra de votos.
Conta ele que para se livrar do golpe da compra de votos, organizou uma equipe que rondava os bairros em carros volantes e que vez por outra soltava um som de carro de policia para anunciar a chegada de fiscais. "Era uma correria danada entre os negociadores e eleitores", diz.
O homem que ficou conhecido como o marqueteiro de Dindim conta ainda que mapeou os 30 principais compradores de votos da candidata Jaciara e colocou equipes com filmadoras e motocicletas para segui-los. "Nossos soldados eram como sombras, onde tinha um comprador de votos nós estávamos lá, filmando e lhes dizendo que entregaríamos a prova para a justiça. Matamos eles no cansaço", garante.
Como pai do candidato a vice [Pelé Campo] seu Walmir animava os comícios e era o responsável pelas estocadas [criticas] ao ex-prefeito Francimar, a quem considera como ditador, um político ultrapassado e desonesto.
A seguir, confira uma pequena entrevista com Walmir Campos:
Seu Walmir, a que se deve este sucesso tão grande diante da forte tropa de choque do governo que blindava a candidata Jaciara? Valmir - Em primeiro lugar o candidato inspirava confiança, vereador por três vezes e deixou uma marca muito forte, como uma pessoa que ao longo de seus mandatos sempre olhou com bons olhos a população mais carente. Por outro lado adquiriu junto a população um grau de muito respeito e confiança no tocante a coisa pública, por sua seriedade e principalmente humildade para reconhecer que todos somos iguais, perante a Deus e também aos homens.