Água com excesso de cloro intoxica 30 alunos da escola Rita Bocalon



Mais de 30 crianças acima de 6 anos, todos alunos da Escola Rita Bocalon, localizada na BR 364, no município de Acrelândia, 101 km de Rio Branco, foram intoxicadas após beberem água do Departamento Estadual de Água e Saneamento (DEAS), servida na escola. O caso já foi denunciado ao Ministério Público Estadual.
Conta o diretor da escola, o professor Valderi Santos, que após a intoxicação começou em duas crianças, que sentido forte dores no estomago foram levadas por ele ao Pronto Socorro da cidade.
- Chegando lá o meu diretor de ensino ligou dizendo que mais 15 meninos estavam com os mesmos sintomas. Ai fui acionar o SAMUR que depois de muita burocracia, como o pai da viatura, tinha criança matriculada na escola, resolveu atender – acrescentou Santos.
Ainda segundo Santos, mais de 30 crianças foram transportadas. O transtorno foi tamanho, que as aulas foram suspensas na quinta e sexta-feira (17). A àgua do DEAS é servida nas escolas da rede municipal, porque segundo o diretor, a secretaria municipal de educação alega não haver recursos para comprar água mineral.
- Eu tirei dinheiro do bolso para comprar água mineral no dia do acontecido. Como providências comunicamos o Conselho Tutelar e o Ministério Público – disse o diretor.
Valderi Santos relata que uma reunião foi realizada entre a Secretaria Municipal de Educação, um biólogo do DEAS e a Secretaria de Saúde Municipal, com a participação da direção da escola “onde ficou constatado que havia excesso de cloro na água servida aos moradores de toda cidade”, informou Santos.
- A ordem da Prefeitura, representada pelo secretário de educação Joabas Caneiro é continuar servindo a água do DEAS – declarou a direção.
O Ministério Público já se manifestou através da promotora Márcia Feitosa, que solicitou no prazo de 48h, quais as medidas tomadas para resolver o problema. As aulas voltam ao normal nesta segunda-feira (20).
- Os pais estão revoltados com a atitude do prefeito. Vou informar a decisão à Justiça. Todos sabem que a água do DEAS e captada de um açude freqüentado por bois e cavalos de uma fazenda. A água não tem qualidade. A população está com medo de continuar consumindo esta água – denunciou Santos.
Jairo Carioca – Da Redação de ac24horas

80 mil são esperados na Parada Gay

80 mil são esperados na Parada Gay
final de semana em que vai acontecer a Parada Gay o comércio acreano é movimentado por muitas pessoas que desejam participar de um dos eventos mais esperados do ano. Plumas, lantejoulas, purpurinas, paetês e outros adereços são os mais procurados pelo público que deseja participar da festa. As lojas do centro da cidade se preparam para atender as expectativas dos consumidores.
Na loja Badate Festas o movimento já aumentou cerca de 25% nesses dias que antecedem a festa. De acordo com a gerente Marineuda Souza muitas pessoas procuram adereços para confecção de um personagem. "O movimento tem sido intenso e temos pespectivas de que aumente ainda mais" confirma.
O adereço mais barato pode ser encontrado por até R$ 1,5 como lantejoulas e chegar a R$ 32 como as plumas. Ainda segundo a gerente muitos grupos de estudantes procuram a loja para se produzirem do mesmo jeito. "O evento acaba se tornando uma grande brincadeira" confirma Marineuda.
De acordo com a estudante Ana Marília a parada gay é um evento para o público em geral."Sou heterosexual mesmo assim curto muito a festa. Minhas amigas e eu vamos todas com a mesma fantasia, é muito divertido" afirma.
Além disso, a rede hoteleira se prepara para receber alguns turistas que vem especialmente para o evento. Segundo o gerente da agencia de turismo Ibiza José Bernardo cerca de 50 pessoas vindas de Porto Velho chegam hoje em Rio Branco.
Além disso, cerca de 120 pessoas vem de carro de municípios e até de outros Estados, que também devem chegar esta noite, de acordo com Moisés Alencastro.
Literatura - Na Livraria Nobel existe um acervo especialmente voltado para o público GLBT. Aproximadamente cinco títulos são procurados. De acordo com o gerente Eduardo Pires cerca de sete pessoas compram algum desses títulos por semana. "O que mais sai é chamado Terceiro Travesseiro". O valor dos livros pode variar de R$ 30 a R$ 50.
"Antes os próprios homosexuais tinham vergonha de comprar qualquer um desses títulos voltados para esse público", declara Eduardo. Os autores estão adequando à linguagem dos livros para que eles se tornem de interesse