Cosmo Capistano, agente da CPT, fez uma visita ao km 85 da BR-317, para averiguar a situação das famílias que foram despejadas das suas residências por conta de uma decisão judicial que tinha por objetivo a reintegração de posse. O mandado da justiça do Amazonas, mais especificamente da Comarca de Boca do Acre, foi executado entre os dias 21 e 26 de maio de 2009, quando 105 famílias tiveram que deixar uma área ocupada a mais de 4 anos e que era reclamada pelo fazendeiro Juarez Carlos Brasileiro.“O fazendeiro também é um posseiro”Cosmo afirmou que diante dos fatos identificados, ficou claro que o fazendo que reivindicava suas terras, também pode ser taxado de posseiro, assim como foram classificadas as famílias que residiam nas terras devolvidas. Segundo Capistano, o fazendeiro teria apresentado uma terra de 800 hectares e hoje mostra um documento com mais de 27 mil. Situação de preocupação das famíliasO agente da CPT contou que depois do despejo, as famílias ficaram sem ter para onde ir. Ainda hoje, a mais de 100 dias, as famílias permanecem na lateral do Ramal Cunha Gomes, debaixo de lonas e, estão vivendo em uma situação triste, pois as vezes até comida lhes falta”, relatou Capistano.“Os ex-proprietários das terras e plantações agora estão tendo que roubar o que eles mesmos plantaram para poder se alimentar, uma vez que, policiais do Amazonas estão fazendo a segurança do fazendeiro e, o mais humilhante é que eles estão sendo impedidos de pisar em terras amazonenses”, afirmou Cosmo.DoaçõesA Comissão Pastoral da Terra, juntamente com paróquia de São Pedro em Boca do Acre, a diocese de Rio Branco, os Direitos Humanos, estão auxiliando as famílias com doações. Capistano pede que as pessoas que queiram doar alimentos e/ou roupas, que procurem a paróquia de São Pedro Apóstolo, no Centro da Cidade de Boca do Acre.Cosmo informou que o prejuízo das famílias é da ordem de 1 milhão e 600 mil reais. Capistano diz que “o fato que ocorreu foi um verdadeiro massacre”.Capitão Luzeiro falaO Comandante da 5ª CIPM em função da denúncia apresentada pelo Agente da CPT, quando o mesmo afirma que policiais do Amazonas estão sendo pagos para fazer a segurança do fazendeiro. Luzeiro negou as acusações e disse que todo efetivo da 5ª CIPM está empregado nos trabalhos de Boca do Acre. O militar ainda esclareceu que a PM não faz reintegração de posse, ela apenas cumpre um mandado judicial com o intuito de preservar a vida dos oficiais de justiça. O capitão reiterou que nenhum policial militar está fazendo a segurança do fazendeiro e que todo seu efetivo está empregado na segurança do município de Boca do Acre.
Agente da Comissão Pastoral da Terra relata a situação de famílias desabrigadas na BR-317
Cosmo Capistano, agente da CPT, fez uma visita ao km 85 da BR-317, para averiguar a situação das famílias que foram despejadas das suas residências por conta de uma decisão judicial que tinha por objetivo a reintegração de posse. O mandado da justiça do Amazonas, mais especificamente da Comarca de Boca do Acre, foi executado entre os dias 21 e 26 de maio de 2009, quando 105 famílias tiveram que deixar uma área ocupada a mais de 4 anos e que era reclamada pelo fazendeiro Juarez Carlos Brasileiro.“O fazendeiro também é um posseiro”Cosmo afirmou que diante dos fatos identificados, ficou claro que o fazendo que reivindicava suas terras, também pode ser taxado de posseiro, assim como foram classificadas as famílias que residiam nas terras devolvidas. Segundo Capistano, o fazendeiro teria apresentado uma terra de 800 hectares e hoje mostra um documento com mais de 27 mil. Situação de preocupação das famíliasO agente da CPT contou que depois do despejo, as famílias ficaram sem ter para onde ir. Ainda hoje, a mais de 100 dias, as famílias permanecem na lateral do Ramal Cunha Gomes, debaixo de lonas e, estão vivendo em uma situação triste, pois as vezes até comida lhes falta”, relatou Capistano.“Os ex-proprietários das terras e plantações agora estão tendo que roubar o que eles mesmos plantaram para poder se alimentar, uma vez que, policiais do Amazonas estão fazendo a segurança do fazendeiro e, o mais humilhante é que eles estão sendo impedidos de pisar em terras amazonenses”, afirmou Cosmo.DoaçõesA Comissão Pastoral da Terra, juntamente com paróquia de São Pedro em Boca do Acre, a diocese de Rio Branco, os Direitos Humanos, estão auxiliando as famílias com doações. Capistano pede que as pessoas que queiram doar alimentos e/ou roupas, que procurem a paróquia de São Pedro Apóstolo, no Centro da Cidade de Boca do Acre.Cosmo informou que o prejuízo das famílias é da ordem de 1 milhão e 600 mil reais. Capistano diz que “o fato que ocorreu foi um verdadeiro massacre”.Capitão Luzeiro falaO Comandante da 5ª CIPM em função da denúncia apresentada pelo Agente da CPT, quando o mesmo afirma que policiais do Amazonas estão sendo pagos para fazer a segurança do fazendeiro. Luzeiro negou as acusações e disse que todo efetivo da 5ª CIPM está empregado nos trabalhos de Boca do Acre. O militar ainda esclareceu que a PM não faz reintegração de posse, ela apenas cumpre um mandado judicial com o intuito de preservar a vida dos oficiais de justiça. O capitão reiterou que nenhum policial militar está fazendo a segurança do fazendeiro e que todo seu efetivo está empregado na segurança do município de Boca do Acre.
Aluno leva facada em escola durante discussão sobre cadeira
Um aluno foi detido por esfaquear um colega dentro de uma sala de aula da Escola Estadual Jenny de Toledo Piza, no bairro Jardim Presidente Dutra, periferia de Ribeirão Preto, a a 313 km de São Paulo. O incidente aconteceu na manhã desta sexta-feira (11). O estudante, um jovem de 15 anos, teve ferimentos na cabeça e na nuca. Ele foi levado por funcionários da escola para um posto de saúde e não corre risco de morte. O agressor, por sua vez, estava em liberdade assistida e acabou encaminhado para a Delegacia da Infância e Juventude (Diju). Segundo o aluno agredido, o motivo da briga foi a disputa por uma cadeira. “Ele queria que saísse do lugar. Ficou gritando. Depois disso, na segunda aula, pegou a faca e me atacou”, afirmou a vítima. Após a agressão, os demais estudantes chamaram a atenção dos funcionários do local, que ligaram para a Polícia Militar. A Diretoria Regional de Ensino informou que aguarda o boletim de ocorrência da para tomar providências.
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