Gladson comemora a chegada da Oi em Rodrigues Alves

Gladson comemora a chegada da Oi em Rodrigues Alves
O deputado federal Gladson Cameli (PP) comemorou a chagada da Oi no município de Rodrigues Alves. O sistema passou a funcionar esta semana com a chegada dos equipamentos técnicos e a instalação de uma torre de 30 metros,erguida graças ao apoio da Prefeitura local e Governo do Estado.”É uma conquista de toda a comunidade local, que a partir de agora pode contar também com este tipo de telefonia”,disse Gladson.

O sinal de telefonia deve atingir a zona urbana e boa parte da zona rural, onde diversas comunidades já estão contando com o serviço que deverá ser expandido com o passar do tempo. Segundo Gladson, é mais um meio utilizado para tirar definitivamente as comunidades do isolamento e garantir maior comunicação e acesso a outras cidades. ”Pouco a pouco o Vale do Juruá vai se integrando as outras regiões do Estado e o resto do Brasil”.
De acordo com o deputado, a chegada da OI deve ser seguida por outras empresas, como é o caso da Vivo. A empresa, cujos equipamentos já foram adquiridos para instalação, deverá entrar em funcionamento ainda este mês,conforme previsão.Com isto,a população não precisa mais ficar à mercê do telefone fixo para fazer suas ligações.”Telefone hoje é necessidade e até segurança.Não dá mais para viver sem suas facilidades e conveniências”,concluiu Gladson.

Assessoria

Concurso da PRF não deve ser anulado, diz Ministério Público

Concurso da PRF não deve ser anulado, diz Ministério Público
O Ministério Público Federal do Rio de Janeiro (MPF) concluiu que o concurso da Polícia Rodoviária Federal (PRF) não deve ser anulado, pois não há indícios suficientes de violação de sigilo dos gabaritos ou dos cadernos de questões. O procurador da República Vinícius Panetto determinou o arquivamento das investigações.
Apesar do arquivamento, a tentativa de fraude na prova continua sob responsabilidade da organizadora do concurso, a Funrio, que admitiu a participação de seus funcionários. Segundo o procurador, o fim das apurações não impede que novos indícios sejam avaliados oportunamente pelo MPF ou pela PRF.
DecisãoNo final de abril, a Justiça Federal determinou que a Funrio devolvesse R$ 3,8 milhões à União por conta de irregularidades no concurso. Quem entrou com o pedido foi a própria União, representada pela Advocacia-Geral da União (AGU). A decisão foi da Seção Judiciária do Distrito Federal.
Os valores, exatos R$ 3.791.637,7, são correspondentes às despesas com pagamentos de professores que dariam o curso de formação para os aprovados no concurso. Essa é a segunda decisão da Justiça que determina a devolução, por parte da Funrio, de dinheiro arrecadado com o concurso.
Em meados de abril, a Justiça já havia determinado a devolução de R$ 2.390.556, que correspondem à multa de 5% sobre o valor total das inscrições e à parcela a que a União teria direito no valor total das inscrições, de acordo com que foi estabelecido no contrato com a Funrio.
Para o cálculo, como a Funrio não prestou contas do concurso, a União trabalhou com a estimativa de 113 mil inscritos (cada inscrição custou R$ 100).
SuspensãoNo final de novembro, o Ministério Público Federal recomendou a suspensão do concurso até que fossem apuradas as denúncias de supostas fraudes, como cópias de cartões de resposta de candidatos nas primeiras colocações com erros de preenchimento, indicações de que os primeiros colocados fizeram a prova em salas extras e de que alguns candidatos bem classificados já teriam passado em concursos anteriores da Funrio.
O MPF diz que, durante a investigação, foram comprovadas violações para beneficiar diversos candidatos.
Em janeiro, a PRF rescindiu o contrato com a Funrio alegando descumprimento de cláusulas contratuais. A polícia afirma que precisa da devolução dos valores das taxas para contratar uma nova organizadora e dar continuidade ao concurso, como determina a Justiça.
Na ocasião, a Funrio não devolveu os valores e disse que entraria na Justiça para provar que não houve quebra das cláusulas e, por isso, não devolveu os valores.
De acordo com a AGU, após o término do período de inscrições, descontado os custos da organização do concurso, a Funrio deveria repassar à União o saldo remanescente, depositando o valor na Conta Única do Tesouro Nacional. Porém, a instituição não cumpriu com a obrigação, o que causou a aplicação da multa prevista contratualmente.
Ministério Público FederalNo começo de abril, o Ministério Público Federal (MPF) propôs ação civil pública por improbidade administrativa contra o presidente da Fundação de Apoio à Pesquisa, Ensino e Assistência (Funrio), José Cortines Linares. O motivo também são as irregularidades no concurso.
Em liminar, o MPF quer que os valores arrecadados com as taxas de inscrições do concurso, que totalizam R$ 11 milhões, segundo o órgão, sejam depositados em uma conta específica para transferência ao Tesouro Nacional. O concurso teve 109.793 inscritos.

Dois acusados de matar 27 presos são julgados em Rondônia

Dois acusados de matar 27 presos são julgados em Rondônia
Começou nesta quarta-feira (5), em Porto Velho, o julgamento de dois acusados de envolvimento na morte de 27 presos na Casa de Detenção José Mário Alves, conhecida como Urso Branco. Os assassinatos aconteceram em 2002. Os réus estavam presos na mesma unidade na época do crime.

De acordo com o Tribunal de Justiça de Rondônia, até o fim de maio, 16 acusados do mesmo caso serão julgados, em seis sessões. Em cada uma delas, haverá dois ou três réus.
O advogado Walter Berbardo de Araújo, da Defensoria Pública, disse que, inicialmente, todos os acusados negam a autoria. O promotor de Justiça Renato Puppio afirma que a pena total para cada um dos réus pode chegar a 324 anos de prisão.
Ainda de acordo com o TJ, ex-diretores da unidade prisional também foram acusados de envolvimento nas mortes, mas recorreram da decisão e aguardam julgamentos de recursos

Atriz de 16 anos que mostra seio em peça nega pornografia: 'É poético'

Atriz de 16 anos que mostra seio em peça nega pornografia: 'É poético'
Envolvida numa polêmica por mostrar o seio e simular um ato sexual no musical "O Despertar da Primavera", a atriz Malu Rodrigues, de 16 anos, diz ter ficado "chateada" ao saber que o Ministério Público de São Paulo e o do Rio de Janeiro apuram a suspeita de os responsáveis pela peça terem infringido o Estatuto da Criança de do Adolescente (ECA) ao permitirem a exibição da parte íntima da adolescente no espetáculo.
Em entrevista ao G1, a garota, de 1,64 m e 50 kg, filha de pais separados (mora com o pai e a avó), emancipada, estudante do segundo ano do ensino médio em um colégio de freiras, diz que é virgem e que jamais teve um namorado. Ela afirma ainda que a cena em que exibe um dos seios "tem todo um contexto". "Não é igual a uma foto de mulher pelada na Playboy."
Maria Luisa Rodrigues deu a entrevista por telefone. Falou por quase 20 minutos com a reportagem enquanto fazia o trajeto em um táxi, do colégio onde estuda ao curso de canto, no Rio de Janeiro. A conversa teve o consentimento do pai, Sérgio Rodrigues, de 47 anos. "Ninguém que assistiu à peça saiu de lá chamando minha filha de gostosa ou piranha."

A adolescente diz que "entende" o trabalho da Promotoria, mas afirma que teve autorização de um juiz da Vara da Infância e da Juventude para atuar no palco durante os quase dez meses em que a peça, do autor alemão Frank Wedekind, esteve em cartaz entre Rio e São Paulo. A temporada terminou no dia 2 de maio.
"Não tem nada de pornografia (...) eu exibo meio seio direito. É uma cena rápida que fecha o primeiro ato", "é uma peça poética", "é o descobrimento do amor, não do sexo" e "continuo sendo a menina que sempre fui" são algumas das frases ditas por Malu Rodrigues - um recado para quem considera que o musical tenha infringido o artigo 240 do ECA, que considera crime quem "produzir, reproduzir, dirigir, fotografar, filmar ou registrar, por qualquer meio, cena de sexo explícito ou pornográfica, envolvendo criança ou adolescente". Não necessariamente o adolescente precisa estar nu para caracterizar a infração. A pena para quem for condenado pode chegar a oito anos de reclusão e multa.
A reportagem procurou a empresa que têm contato com os responsáveis pela peça para comentar o assunto, mas ela não retornou o recado até a publicação desta matéria
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