Prefeito assinar convênios de 90 casas populares.











Em seu segundo mandato, o prefeito de Tarauacá, Vando Torquato (PP), vem dando exemplo de gestão e vontade de trabalhar. Mesmo contando apenas com apoio do deputado federal Gladson Cameli (PP) e do deputado estadual Luiz Calixto (PSL), ele vem trabalhando para garantir uma melhor qualidade de vida para a população. O gestor também destaca o apoio do prefeito Raimundo Angelim e dos membros da Associação dos Municípios do Acre (Amac).GOVERNO DO ESTADO
Vando Torquato, que veio a Rio Branco assinar convênios de 90 casas populares e a liberação de kits 60 para reformas de casa, está lançando um pacote de obras para garantir a pavimentação de pelo menos 23 ruas em Tarauacá.
Com recursos de emendas do deputado Gladson Cameli e de convênios com a Suframa, também serão reformados o Mercado Municipal e Mercado Colonos, além de outros investimentos na infraestrutura, garantindo uma melhor qualidade de vida para as famílias que moram no município.
“Mesmo com todas as dificuldades estamos conseguindo trabalhar e garantir uma vida melhor para nosso povo. Praticamente estamos sozinhos . Mas vamos continuar lutando, pois sabemos das necessidades da nossa população”, desabafou Vando Torquato.
Ele ainda destacou que a Prefeitura está preparando um concurso público para contratação de servidores para todos os setores do município. A intenção é atender uma determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) Vando Torquato lembrou que desde quando assumiu a Prefeitura não demitiu servidores e que está apenas atendendo uma determinação da Justiça, que considera não somente em Tarauacá, mas em todo Estado, ilegal a contratação de servidores provisoriamente.
“Sempre tive cuidado para preservar o emprego dos pais e mães de família. Alguns servidores estão sendo dispensados por determinação da Justiça, mas já estamos concluindo um levantamento e vamos realizar concurso público. Nossa meta é trabalhar para que as famílias de Tarauacá tenham uma vida melhor”, garantiu.

Índios se mobilizam para bloquear BR-364


Cerca de sete mil índios das etnias caxinauá e xananauá nos municípios de Tarauacá e de Feijó mobilizam-se para interditar a BR-364 e ocupar a sede do Deracre em Tarauacá por tempo indeterminado. Os índios estão decididos a fechar a estrada em dois trechos.A interdição da rodovia, segundo o cacique da aldeia 27, Assis Caxinauá, é para sensibilizar os governantes no sentido de atender às necessidades das comunidades indígenas com implementos e com melhorias na educação, na saúde, no desenvolvimento sustentável, no espaço físico das aldeias e nas melhorias de ramais para facilitar o escoamento da produção.No trecho entre o município de Tarauacá e de Feijó, a BR-364 será interditada pelos índios na ponte do Cardoso (a 30 quilômetros da cidade de Tarauacá). O trecho Tarauacá em direção ao município de Cruzeiro do Sul será interditado na ponte do rio Gregório.A manifestação, de acordo com o cacique, está prevista para acontecer antes do final deste mês. Segundo ele, a data, que eles estão chamando de dia D, está sendo definida pelos indígenas. O cacique Assis Caxinauá disse ontem em Tarauacá que, faltando dois dias para a manifestação, os índios se subdividem em grupo e que cada um receberá a sua atribuição de ação que será desempenhada durante a manifestação. De acordo com o índio Valdir Caxinauá, as autoridades locais estão sendo comunicadas da movimentação e que, nesta quinta-feira, deve acontecer na Câmara de Vereadores de Tarauacá uma audiência com representantes do governo do Estado.Se a interdição da BR-364 vier a acontecer de fato, o transtorno para o trafego de carros de pequeno, médio e grande porte será muito grande acarretando prejuízos, principalmente, para os transportadores de mercadorias para abastecimento dos mercados dos municípios do vale do Juruá. (I.N.)

Pleno do TJ Acre não mantém liminar que garantiu Merla como deputado por 8 meses


Presidente da Aleac deve escolher entre Roberto Filho e Dinha para ocupar vaga deixada por Juarez Leitão
O Pleno do Tribunal de Justiça do Acre decidiu na tarde desta quarta-feira aquilo todos sociedade esperava: não pode manter a liminar que deu a Merla Albuquerque o direito de ser deputado estadual por 8 meses. Os desembargadores, só quase um ano depois, descobriram que não tinham competência para decidir sobre a vaga de deputado estadual deixada por Juarez Leitão, PT, que renunciou para assumir a prefeitura de Feijó-Ac.
Após a decisão anunciada, cabe agora ao deputado do PCdoB, Edvaldo Magalhães, presidente da Assembléia Legislativa, decidir quem empossar no lugar de Merla, se Roberto Filho, PP, terceiro suplente ou Dinha Carvalho, PR, quarta suplente. O mais provável é que Dinha assuma a vaga, uma vez que Roberto Filho está impedido judicialmente de ocupar qualquer cargo público.
Da redação ac24horasRio Branco, Acre

TRE-AC cassa mandato de Juarez Leitão


Por quatro votos a dois, os juízes do Tribunal Regional Eleitoral do Acre decidiram, em sessão realizada na tarde desta terça-feira (15), pela cassação do mandato do prefeito de Feijó, Juarez Leitão (PT), e de seu vice, Marcos Antônio Lima. Os dois foram condenados por compra de votos nas eleições de 2008. Eles são acusados de distribuir sacolões e tijolos em troca do voto dos eleitores. Além de deixar o cargo, Juarez Leitão terá que pagar ainda multa de 30 mil Ufirs e não poderá concorrer nas eleições suplementares que ocorrerão em Feijó.
Em seu voto, o relator do processo, Juiz Jair Facundes, apontou que a materialidade da prova ficou constatada nos autos. Facundes ressaltou que “o conjunto probatório dos fatos definiram a robustez das provas apresentadas no processo”. O voto do relator foi acompanhado pelas Juízas Denise Bonfim, Eva Evangelista e Maria Penha. Divergiram do relator os Juízes Ivan Cordeiro e Maurício Hohenberger.
Os advogados de defesa do prefeito de Feijó alegaram a intempestividade do recurso, ao afirmar que o mesmo não foi protocolado dentro do prazo, mas a corte não aceitou esse argumento.
A decisão pelo afastamento de Juarez Leitão da prefeitura de Feijó será cumprida após a publicação do Acordão no Diário de Justiça Eletrônico e do julgamento de eventuais embargos de declaração.
Fonte: Ascom/TRE