O sub-delegado da cidade de Assis Brasil, Padilha, obteve êxito em capturar o colono Delmiro da Silva Bezerra, de 37 anos, que matou o irmão na noite de sexta-feira, por volta das 20h00, na Colocação Xapuri, localizada ramal do Icuriã distante cerca de 20 km da cidade.Segundo informações passadas pelo homicida, o crime aconteceu no início da noite de sexta-feira, dia 23, e não enquanto o irmão dormia, como foi passado nas primeiras informações. A motivo da morte foi proveniente após uma discussão entre familiares depois de uma bebedeira.A vítima, era tido como uma pessoa que facilmente se envolvia em confusões quando bebia. Nesse meio, surgiu uma conversa que Francisco da Silva Bezerra, de 30 anos, vinha aliciando a esposa do irmão que o matou.Delmiro havia saído da casa do irmão para buscar um remédio para sua esposa e quando voltou, a confusão estava formada e a encontrou chorando devido o boato. Foi quando Francisco levantou da cama e resolveu agredir o seu irmão com socos e chutes.Apossando-se de uma faca, disse para o irmão não fazer de novo. Bêbado, Francisco partiu novamente para cima do irmão que revidou o atingindo por três vezes na região do abdômen que caiu no chão da casa morrendo em seguida.O homicida fugiu e se escondeu por quase 24 horas dentro da mata até o final do dia deste Sábado, dia 24, quando foi surpreendido pelo sub-delegado de Assis Brasil e conduzido até a delegacia da cidade.Na manhã deste domingo, foi transferido para a delegacia de Brasiléia, distante cerca de 110 km. Delmiro será ouvido pela delegada de plantão, Celina Ribeiro, e possivelmente transferido para a colônia penal da Capital, ainda esta semana ficando a disposição da Justiça até o julgamento.
Incomodados com o som, irmãos quebram e atiram contra carro
Por volta das 20h00 de Sábado, dia 24, dois irmãos resolveram que deveriam acabar com o som alto de um carro na marra. Conhecidos na cidade pelo apelidos de “Pivô” e “Bé”, saíram da casa distante cerca de 70 metros, atravessaram a rua a passaram a agredir o proprietário do taxi que estava parado.Segundo o taxista, Paulo Rodrigues da Araújo, de 32 anos, começou uma discussão. Foi quando um dos irmão se apossou de um tijolo e acertou o pára-brisa do veículo, momentos depois, o outro sacou de uma arma tipo pistola e efetuou três disparos contra o carro.Confusão formada, policiais militares e civil forma acionados até o local, na Avenida Marinho Montes, local onde existem muitos bares e é comum ter vários carros parados disputando som alto, o que incomoda vários moradores da localidade.Os irmãos, “Pivô” e “Bé”, fugiram tomando rumo ignorado deixando a confusão para trás. Os delegados da cidade, José Alves e Celina Ribeiro, que estava acompanhando o caso de homicídio na cidade de Assis Brasil, estão tentando localizar os acusados.O caso está sendo apurado como tentativa de homicídio e destruição de patrimônio alheio, além de porte ilegal de arma de fogo, que esperam encontrar quando os dois forem capturados. Segundo informações, o caso será levado diretamente ao Juiz da Comarca para que seja tomadas atitudes enérgicas sobre o acontecido.
Sociólogo José Mastrangelo morre vítima de infarto
O sociólogo José Mastrangelo morreu, na manhã deste domingo, 25, vítima de um infarto fulminante. Ele estava em sua casa e havia acabado de voltar de um jogo de tênis, esporte que praticava regularmente, quando sentiu fortes dores no peito e foi socorrido pela esposa, Ocidéia. O professor chegou a ser atendido pelo Samu, mas não resistiu e morreu aos 64 anos.O velório está sendo realizado na capela São João Batista, ao lado da TV Gazeta, e o enterro acontecerá às 9h desta segunda-feira, no cemitério São João Batista. José Mastrangelo era casado, tinha três filhos, Marcela, João Paulo e José Filho, e três netos.Mastrangelo era italiano, da região de Alberobello, no Sul da Itáia, e morava no Estado há 36 anos. Em 1973, trabalhou, ao lado do então bispo do Acre Dom Moacyr Grecchi, na formação das Comunidades Eclesiais de Base do Acre. Em 1977, participou da fundação do Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac), que dirigiu até 1990. Doutor em Sociologia e especialista em Ciências Sociais, com licenciatura em Filosofia e Pedagogia, foi professor de Sociologia da Ufac e da pós-graduação da Uninorte e teve participação ativa nos debates políticos do Acre, tendo sido, inclusive, candidato ao Governo do Estado, em 2002, pela coligação de esquerda, formada na época, Frente Trabalhista (PPS, PTB e PDT). Atualmente, ele estava sem partido político. Autor de artigos críticos, foi colaborador de jornais do Acre, inclusive de A GAZETA, por muitos anos.
‘Não desejo que ninguém passe por essa dor’, diz mãe de Marcos
Amigos e familiares se despedem do professor “Não desejo nenhum mal a eles, quero que Deus os perdoem, que paguem por o que fizeram para que não venham a fazer isso com outra pessoa, para que nenhuma mãe passe por o que estou passando; não sei como irei viver agora”. Assim Natália Maria Soares de Oliveira, 79, se refere aos assassinos de seu filho único, Marcos Afonso Soares, 46. Mostrando bastante serenidade, as últimas forças dela acabaram quando o caixão do professor chegou à Capela São João Batista na manhã deste sábado, 24.
Ali foi o local onde familiares, amigos e alunos de Marcos foram dar o último adeus ao “maluco-beleza”, como ele era chamado carinhosamente por seus alunos, por viver uma vida despojada, sem tempo feio e sempre ter uma brincadeira. No velório os sentimentos de indignação e revolta pela forma bárbara como Marcos foi executado tomaram de conta do ambiente. O pedido era um só: Justiça. Natural de Brasiléia, Marcos Afonso Soares nasceu em 10 de março de 1963 e era evangélico da Igreja Batista do Bosque. Formou-se em Biologia pela Universidade Federal do Acre. Um de seus alunos foi o hoje secretário de Articulação Política da Prefeitura de Rio Branco, Márcio Batista. Ele lembra muito bem dos tempos de sala de aula. Estudava no Instituto de Educação Lourenço Filho, que funcionava onde atualmente é o Colégio Heloísa Mourão Marques.
Lecionava a extinta disciplina OSPB (Organização Social e Política Brasileira), herança do governo militar. Mas as idéias de Marcos não condiziam com a dos generais. “Ele agia como um sociólogo, sempre procurando mostrar a realidade social. Tinha ideais da esquerda, pregava o socialismo, acreditava na revolução armada”, recorda Batista, filiado ao Partido Comunista do Brasil. Mas nos inícios dos anos 1990 ele deixou o marxismo de lado e abraçou a causa ambiental. Organizou a fundação do Partido Verde em Rio Branco. Foi assessor parlamentar do então vereador Júlio Eduardo, o Doutor Julhinho, entre 1992 e 1996. Esse foi o único cargo político exercido por ele. Dedicou sua vida aos estudos. Fez o mestrado na área de administração em La Paz. Ele não parou por aí. Decidiu realizar o doutorado em Desenvolvimento Sustentável na Venezuela, e teve o diploma reconhecido esse ano pelo Ministério da Educação. “O sonho dele era ir para a África desenvolver projetos na área social”, diz Sebastiana Soares, tia de Marcos. A análise feita pelos amigos sobre a personalidade dele é uníssona. Companheiro, extrovertido, brincalhão, inteligente, conselheiro, querido, despojado... “Não há como descrever o Marcos, a ficha ainda não caiu”, lamenta o colega Albino Torres, também professor da Uninorte. Para Torres, a forma covarde como Marcos foi morto é o mais revoltante. “Ele era um cara incapaz de matar em um inseto, pacato”. Uma das paixões dele era a botânica.Sua casa era cercada por plantas e árvores. O buraco onde os assassinos o enterraram tinha sido cavado por ele para plantar um pé de buriti. Marcos ia ajudar Torres a escrever seu projeto de mestrado. Mas a fatalidade o impediu. “Em sala de aula ele queria que nós não apenas absolvêssemos aquilo que ensina, mas que também pudéssemos expressar o aprendizado”, diz Kleiver Nascimento, um dos alunos que foi se despedir do mestre. “Ele era um cara muito sábio, de boa índole, sabia o que estava nos ensinando. Sempre fazia mesas redondas de debates dentro de sala, queria que mostrássemos nossas opiniões, nos incentivava a estudar para alcançar sempre o melhor”, diz Marinilson Vasconcelos, estudante de Educação Física da Uninorte, e que tinha Marcos como docente. O professor iria ajudar a coordenação na fase de reconhecimento do curso junto ao MEC. Marcos Afonso deixa duas filhas: Iana de Oliveira, 17, e Liviane de Oliveira, 18. Ele estava em seu segundo casamento, e um de seus sonhos era terminar a construção da casa onde foi morto. Não queria mais ter filhos para poder viajar sem preocupações para a África. Os sonhos e os planos dele foram interrompidos na última terça-feira (20) pela ganância e crueldade humanas
Ali foi o local onde familiares, amigos e alunos de Marcos foram dar o último adeus ao “maluco-beleza”, como ele era chamado carinhosamente por seus alunos, por viver uma vida despojada, sem tempo feio e sempre ter uma brincadeira. No velório os sentimentos de indignação e revolta pela forma bárbara como Marcos foi executado tomaram de conta do ambiente. O pedido era um só: Justiça. Natural de Brasiléia, Marcos Afonso Soares nasceu em 10 de março de 1963 e era evangélico da Igreja Batista do Bosque. Formou-se em Biologia pela Universidade Federal do Acre. Um de seus alunos foi o hoje secretário de Articulação Política da Prefeitura de Rio Branco, Márcio Batista. Ele lembra muito bem dos tempos de sala de aula. Estudava no Instituto de Educação Lourenço Filho, que funcionava onde atualmente é o Colégio Heloísa Mourão Marques.
Lecionava a extinta disciplina OSPB (Organização Social e Política Brasileira), herança do governo militar. Mas as idéias de Marcos não condiziam com a dos generais. “Ele agia como um sociólogo, sempre procurando mostrar a realidade social. Tinha ideais da esquerda, pregava o socialismo, acreditava na revolução armada”, recorda Batista, filiado ao Partido Comunista do Brasil. Mas nos inícios dos anos 1990 ele deixou o marxismo de lado e abraçou a causa ambiental. Organizou a fundação do Partido Verde em Rio Branco. Foi assessor parlamentar do então vereador Júlio Eduardo, o Doutor Julhinho, entre 1992 e 1996. Esse foi o único cargo político exercido por ele. Dedicou sua vida aos estudos. Fez o mestrado na área de administração em La Paz. Ele não parou por aí. Decidiu realizar o doutorado em Desenvolvimento Sustentável na Venezuela, e teve o diploma reconhecido esse ano pelo Ministério da Educação. “O sonho dele era ir para a África desenvolver projetos na área social”, diz Sebastiana Soares, tia de Marcos. A análise feita pelos amigos sobre a personalidade dele é uníssona. Companheiro, extrovertido, brincalhão, inteligente, conselheiro, querido, despojado... “Não há como descrever o Marcos, a ficha ainda não caiu”, lamenta o colega Albino Torres, também professor da Uninorte. Para Torres, a forma covarde como Marcos foi morto é o mais revoltante. “Ele era um cara incapaz de matar em um inseto, pacato”. Uma das paixões dele era a botânica.Sua casa era cercada por plantas e árvores. O buraco onde os assassinos o enterraram tinha sido cavado por ele para plantar um pé de buriti. Marcos ia ajudar Torres a escrever seu projeto de mestrado. Mas a fatalidade o impediu. “Em sala de aula ele queria que nós não apenas absolvêssemos aquilo que ensina, mas que também pudéssemos expressar o aprendizado”, diz Kleiver Nascimento, um dos alunos que foi se despedir do mestre. “Ele era um cara muito sábio, de boa índole, sabia o que estava nos ensinando. Sempre fazia mesas redondas de debates dentro de sala, queria que mostrássemos nossas opiniões, nos incentivava a estudar para alcançar sempre o melhor”, diz Marinilson Vasconcelos, estudante de Educação Física da Uninorte, e que tinha Marcos como docente. O professor iria ajudar a coordenação na fase de reconhecimento do curso junto ao MEC. Marcos Afonso deixa duas filhas: Iana de Oliveira, 17, e Liviane de Oliveira, 18. Ele estava em seu segundo casamento, e um de seus sonhos era terminar a construção da casa onde foi morto. Não queria mais ter filhos para poder viajar sem preocupações para a África. Os sonhos e os planos dele foram interrompidos na última terça-feira (20) pela ganância e crueldade humanas
Justiça cassa mais vereadores hoje do que há nove anos
A cassação de 13 vereadores em uma única tacada chacoalhou o círculo político em São Paulo na semana passada. Em meio a bate-boca, recursos e retomada de cargo tentou saber se mais vereadores perderam a cadeira nos últimos anos, e descobriu que nunca tantos políticos foram cassados no Brasil. Para se ter uma ideia, o número de vereadores que se elegeram em 2008 e terminaram cassados pela Justiça por corrupção eleitoral é oito vezes maior que o de vereadores cassados eleitos em 2000. Enquanto no começo da década, 15 vereadores em todo o país perderam o mandato, no ano passado esse número pulou para 119. Os dados do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), coletados em março pelo Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral, mostram que o número de prefeitos cassados no Brasil também saltou: em 2000 foram 40 contra 119 em 2008 - um aumento de 200%.
Chega a dez número de mortos em acidente entre ônibus e carreta
Chega a dez o número de mortos em um acidente entre um ônibus e uma carreta na BR 116, em Minas Gerais, ocorrido na madrugada deste domingo (25), segundo informações da Polícia Rodoviária Federal (PRF).
O ônibus fazia a linha Salvador-Rio de Janeiro. Nove pessoas morreram no local e uma, no hospital, de acordo com a PRF.
A colisão aconteceu em uma região de serra, com muitas curvas, às 3h30. O local fica a 60 quilômetros de Teófilo Otoni, para onde foram levados os mais de 20 feridos. Eles estão sendo atendidos em dois hospitais da cidade. Alguns já foram liberados.
De acordo com a polícia, o motorista da carreta, que descia a serra, teria perdido o controle do veículo ao fazer uma curva e tombou à esquerda, invadindo a outra pista, onde vinha o ônibus. A PRF informou que o motorista da carreta teve ferimentos leves.
A rodovia ficou interditada até as 8h em um trecho de 10 quilômetros. Depois, foi liberada parcialmente.
O ônibus fazia a linha Salvador-Rio de Janeiro. Nove pessoas morreram no local e uma, no hospital, de acordo com a PRF.
A colisão aconteceu em uma região de serra, com muitas curvas, às 3h30. O local fica a 60 quilômetros de Teófilo Otoni, para onde foram levados os mais de 20 feridos. Eles estão sendo atendidos em dois hospitais da cidade. Alguns já foram liberados.
De acordo com a polícia, o motorista da carreta, que descia a serra, teria perdido o controle do veículo ao fazer uma curva e tombou à esquerda, invadindo a outra pista, onde vinha o ônibus. A PRF informou que o motorista da carreta teve ferimentos leves.
A rodovia ficou interditada até as 8h em um trecho de 10 quilômetros. Depois, foi liberada parcialmente.
Pai armado com faca faz filho refém em Guarulhos
Um homem mantinha o filho de seis meses refém por volta das 12h50 deste domingo (25) em Guarulhos, na Grande São Paulo, de acordo com informações da Polícia Militar. Segundo a PM, o homem, que aparenta estar embriagado, está armado com uma faca. Ele teria brigado com a mulher e a expulsado de casa. Ela então chamou a polícia. Foi então que o homem se trancou na casa com a criança, por volta das 10h30. Policiais militares cercaram o local, que fica na Avenida Coqueiral, e tentam negociar com o homem. Segundo a polícia, ele ameaça matar bebê e se matar.
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