Informações dão conta que assaltantes do BB de Feijó se entregaram


Informações extra-oficial dão conta que os assaltantes do Banco do Brasil - BB de Feijó, resolveram se entregar na primeira barreira policial que encontraram na rodovia 364, no trecho Sena Madureira / Manuel Urbano. Exaustos por causa das chuvas torrenciais que caem naquela região e famintos, os cinco bandidos desistiram de continuar em fuga na mata densa.
A população do município de Manuel Urbano, já começa a respirar mais aliviada com a notícia da prisão dos criminosos.
Portanto, até o presente momento a alta Cúpula da Segurança Pública ainda não confirmou os boatos, que circulam na crônica policial.
Por telefone a redaçaõ do portal entrou em contato com o comandate da PM Romário Célio e com os delegados de Manoel Urbano Jerson Cristovam e o de Sena Madureira Antonio Alcestes, os mesmos informaram que até o momento o restante da quadrilha ainda não foi presa.

Mais informações em instantes.

Assaltante do BB preso já havia sido detido pela polícia em agosto, mas foi liberado


o assaltante Eurico Rocha do Nascimento, 30, -- o único preso até agora entre os acusados pelo assalto ao Banco do Brasil de Feijó-- já havia sido preso com outros dois indivíduos, quando tentavam entrar no Brasil com duas pistolas. Eles tentavam entrar pela alfândega de Epitaciolândia, cidade a 240 quilômetros de Rio Branco, na fronteira com a cidade boliviana de Cobija, no último dia 19 de agosto.Na ocasião, duas pistolas -- uma delas de origem chinesas e municiadas -- foram encontradas no táxi boliviano no qual viajavam Eurico do Nascimento e os comparsas Eclemilson Silva de Lima, 32, e Ricardo Freitas, 20. A detenção deles coincide com informações do serviço reservado da Polícia Militar, de que um assalto de grandes proporções estava previsto para acontecer, provavelmente, em Rio Branco, nos dias subsequentes.Mas curiosamente o trio teria sido liberado neste episódio de Epitaciolândia. Embora os dois primeiros não tivessem passagem pela polícia, o currículo de Eurico Rocha do Nascimento, o único que está preso no episódio do assalto em Feijó, já ostentava quatro condenações por roubo e uma por porte ilegal de arma.Para alguns setores da polícia, o fato de ele ter sido liberado neste dia, lhe permitiu ganhar ainda mais confiança no sentido de planejar o assalto ao Banco do Brasil de Feijó, na última sexta-feira, 30, e que pode ter causado a morte do sargento Josimar Moreira.Eurico foi preso às margens da BR-364, na manhã desta quarta-feira, 4, um dia após o sargento ter sido baleado e ter caído no rio Purus, quando fazia parte das operações ao cerco dos assaltantes, na balsa do quilômetro 72. O sargento foi morto na terça-feira, 3, por um dos assaltantes que se aproximou do barranco. Segundo o major Marcos Kimpara, comandante da Polícia Militar na região do Alto Acre, a detenção do trio na fronteira aconteceu em razão “do trabalho ostensivo que está sendo realizado na fronteira”.“Nós consideramos que os três seriam muito perigosos por estarem armados de pistolas de grosso calibre e de uso exclusivo militar”. Mas os indivíduos foram entregues na Delegacia de Polícia de Brasiléia, cidade vizinha a Epitaciolândia. Pelo senso comum, eles deveriam ser ouvidos e conduzidos à Penitenciária Francisco de Oliveira Conde, em Rio Branco.

Toyotas Hilux encabeçam lista de “encomendas” de traficantes bolivianos


Camionete é a preferida de criminosos bolivianos que encomendam roubo no Acre
O assassinato do professor Marcos Afonso Soares, ocorrido no mês passado, teve como causa a exigência de traficantes bolivianos. Eles fizeram o pedido de um veículo Renault Sandero. Um dos bandidos sabia quem tinha, mas como foi reconhecido pelo professor na hora do assalto resolveu tirar a vida da vítima.
O veículo não foi encontrado, assim como centenas de carros roubados que entram em território boliviano. Os traficantes não estão querendo qualquer carro, eles fazem os pedidos e as quadrilhas, em Rio Branco, e de outros Estados do Brasil, saem à procura. Esta relação aponta quais os carros preferidos dos bolivianos. Em primeiro lugar estão as camionetes, principalmente a Toyota Hilux. Entre as marcas de carros, os preferidos são também da Toyota, e da Honda e Renault, justamente porque na Bolívia vendem-se peças desses veículos.Mas outros carros também entram na lista: carros comuns da Fiat, da GM e Volkswagen. O que incentiva o roubo de carros e motos em Rio Branco é a falta de fiscalização. Um projeto de lei que está tramitando na Assembleia Legislativa determina que todos os carros que se dirigem para a área de fronteira sejam parados e os motoristas, obrigados a se identificarem.O projeto determina que se o veículo não estiver no nome de quem está dirigindo a pessoa deve ser encontrada para informar se liberou o carro. O autor do projeto, o deputado estadual Walter Prado, acredita que se o Estado não priorizar a fiscalização não vai conseguir reduzir os roubos e furtos de carros.“Essa decisão deve ser firme, a de juntar todos os órgãos de segurança para manter fiscalização periódica, sem deixar nenhum veículo sem ser averiguado. Se o bandido souber que vai ser interrogado ele desiste do roubo”, afirma Prado.Não são apenas os carros roubados em Rio Branco que abastece o comércio ilegal boliviano.O Acre virou um corredor. Veículos de todos os cantos do país estão passando pelas estradas acreanas até chegarem a área de fronteira. Os estados com mais carros roubados que chegam à Cobija são de São Paulo, do Paraná, de Goiás e de Rondônia.Muitos fazem parte do golpe do seguro, onde a pessoa informa que foi roubado, mas está negociando no país vizinho. Alguns carros roubados foram identificados na Bolívia, mas receberam placas bolivianas e não tem como trazê-los para o Brasil.Quando chegam à Fronteira, esses veículos são trocados por drogas. Uma camionete vale de quatro a cinco quilos de pasta base de cocaína. O mesmo valor de um carro de luxo. Um carro popular pode chegar a valer dois quilos de pasta base. Depois de trocados, o traficante vende o veículo por um terço do preço do que vale no Brasil.