Camionete é a preferida de criminosos bolivianos que encomendam roubo no Acre
O assassinato do professor Marcos Afonso Soares, ocorrido no mês passado, teve como causa a exigência de traficantes bolivianos. Eles fizeram o pedido de um veículo Renault Sandero. Um dos bandidos sabia quem tinha, mas como foi reconhecido pelo professor na hora do assalto resolveu tirar a vida da vítima.
O veículo não foi encontrado, assim como centenas de carros roubados que entram em território boliviano. Os traficantes não estão querendo qualquer carro, eles fazem os pedidos e as quadrilhas, em Rio Branco, e de outros Estados do Brasil, saem à procura. Esta relação aponta quais os carros preferidos dos bolivianos. Em primeiro lugar estão as camionetes, principalmente a Toyota Hilux. Entre as marcas de carros, os preferidos são também da Toyota, e da Honda e Renault, justamente porque na Bolívia vendem-se peças desses veículos.Mas outros carros também entram na lista: carros comuns da Fiat, da GM e Volkswagen. O que incentiva o roubo de carros e motos em Rio Branco é a falta de fiscalização. Um projeto de lei que está tramitando na Assembleia Legislativa determina que todos os carros que se dirigem para a área de fronteira sejam parados e os motoristas, obrigados a se identificarem.O projeto determina que se o veículo não estiver no nome de quem está dirigindo a pessoa deve ser encontrada para informar se liberou o carro. O autor do projeto, o deputado estadual Walter Prado, acredita que se o Estado não priorizar a fiscalização não vai conseguir reduzir os roubos e furtos de carros.“Essa decisão deve ser firme, a de juntar todos os órgãos de segurança para manter fiscalização periódica, sem deixar nenhum veículo sem ser averiguado. Se o bandido souber que vai ser interrogado ele desiste do roubo”, afirma Prado.Não são apenas os carros roubados em Rio Branco que abastece o comércio ilegal boliviano.O Acre virou um corredor. Veículos de todos os cantos do país estão passando pelas estradas acreanas até chegarem a área de fronteira. Os estados com mais carros roubados que chegam à Cobija são de São Paulo, do Paraná, de Goiás e de Rondônia.Muitos fazem parte do golpe do seguro, onde a pessoa informa que foi roubado, mas está negociando no país vizinho. Alguns carros roubados foram identificados na Bolívia, mas receberam placas bolivianas e não tem como trazê-los para o Brasil.Quando chegam à Fronteira, esses veículos são trocados por drogas. Uma camionete vale de quatro a cinco quilos de pasta base de cocaína. O mesmo valor de um carro de luxo. Um carro popular pode chegar a valer dois quilos de pasta base. Depois de trocados, o traficante vende o veículo por um terço do preço do que vale no Brasil.
O assassinato do professor Marcos Afonso Soares, ocorrido no mês passado, teve como causa a exigência de traficantes bolivianos. Eles fizeram o pedido de um veículo Renault Sandero. Um dos bandidos sabia quem tinha, mas como foi reconhecido pelo professor na hora do assalto resolveu tirar a vida da vítima.
O veículo não foi encontrado, assim como centenas de carros roubados que entram em território boliviano. Os traficantes não estão querendo qualquer carro, eles fazem os pedidos e as quadrilhas, em Rio Branco, e de outros Estados do Brasil, saem à procura. Esta relação aponta quais os carros preferidos dos bolivianos. Em primeiro lugar estão as camionetes, principalmente a Toyota Hilux. Entre as marcas de carros, os preferidos são também da Toyota, e da Honda e Renault, justamente porque na Bolívia vendem-se peças desses veículos.Mas outros carros também entram na lista: carros comuns da Fiat, da GM e Volkswagen. O que incentiva o roubo de carros e motos em Rio Branco é a falta de fiscalização. Um projeto de lei que está tramitando na Assembleia Legislativa determina que todos os carros que se dirigem para a área de fronteira sejam parados e os motoristas, obrigados a se identificarem.O projeto determina que se o veículo não estiver no nome de quem está dirigindo a pessoa deve ser encontrada para informar se liberou o carro. O autor do projeto, o deputado estadual Walter Prado, acredita que se o Estado não priorizar a fiscalização não vai conseguir reduzir os roubos e furtos de carros.“Essa decisão deve ser firme, a de juntar todos os órgãos de segurança para manter fiscalização periódica, sem deixar nenhum veículo sem ser averiguado. Se o bandido souber que vai ser interrogado ele desiste do roubo”, afirma Prado.Não são apenas os carros roubados em Rio Branco que abastece o comércio ilegal boliviano.O Acre virou um corredor. Veículos de todos os cantos do país estão passando pelas estradas acreanas até chegarem a área de fronteira. Os estados com mais carros roubados que chegam à Cobija são de São Paulo, do Paraná, de Goiás e de Rondônia.Muitos fazem parte do golpe do seguro, onde a pessoa informa que foi roubado, mas está negociando no país vizinho. Alguns carros roubados foram identificados na Bolívia, mas receberam placas bolivianas e não tem como trazê-los para o Brasil.Quando chegam à Fronteira, esses veículos são trocados por drogas. Uma camionete vale de quatro a cinco quilos de pasta base de cocaína. O mesmo valor de um carro de luxo. Um carro popular pode chegar a valer dois quilos de pasta base. Depois de trocados, o traficante vende o veículo por um terço do preço do que vale no Brasil.
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