Dilma e Serra empatam na corrida presidencial, diz Datafolha


Pesquisa realizada pelo Datafolha e publicada pelo jornal Folha de S.Paulo, neste sábado (22), aponta empate na corrida presidencial entre a pré-candidata Dilma Rousseff, do PT, e José Serra, do PSDB. Cada um soma 37% da preferência do eleitor. A pré-candidata Marina Silva (PV) segue em terceiro lugar, com 12% das intenções de votos.Na comparação com a última pesquisa Datafolha, realizada em 15 e 16 de abril, Dilma teve uma alta de sete pontos percentuais - de 30% para 37%. Já Serra caiu cinco pontos, saindo de 42% para os mesmos 37%.Pesquisa espontâneaNa pesquisa espontânea, quando os entrevistados não são apresentados a uma lista com os nomes dos candidatos, a curva da intenção de voto de Dilma continuou a descrever curva ascendente. Ela tinha 8% em dezembro. Em abril, estava com 13%. Agora, foi a 19% e está isolada em primeiro lugar. José Serra pontuou 14% - ele também vem subindo nesse quesito, mas em ritmo mais lento.Também na pesquisa espontânea, há também 5% que dizem ter intenção de votar em Lula, que não pode ser candidato. Outros 3% declarar querer votar no "candidato do Lula". E 1% respondem "no PT" ou no "candidato do PT".Em tese, portanto, o potencial de voto espontâneo em Dilma pode ser de 28% - os seus 19% e mais outros 9% dos que desejam votar em Lula, em quem ele indicar ou em um nome apresentado pelo PT.Segundo o diretor-geral do Datafolha, Mauro Paulino, o principal fato que pode ser apontado como responsável por essa alta da candidata é "o programa partidário de TV que o PT apresentou recentemente". O partido foi à TV na semana passada com vários comerciais de 30 segundos e com seu programa mais longo, de dez minutos. O foco foi Dilma Rousseff, tendo o presidente Lula como cabo eleitoral.Colocados em uma lista de candidatos com concorrentes de partidos pequenos, o cenário não se altera muito. Dilma e Serra mantém empate, cada um com 36%. Marina tem 10%. Somente dois nanicos pontuam: José Maria Eymael (PSDC) e Zé Maria (PSTU).O índice índice de rejeição da pestista caiu de 24% para 20%, enquanto o de Serra subiu de 24% para 27%. Marina também teve um resultado positivo, pois sua rejeição caiu de 20% para 14%.Na projeção de segundo turno, os dois estão tecnicamente empatados: a petista tem 46% contra 45% do tucano. Em abril, Serra aparecia dez pontos à frente de Dilma nesse quesito, com 50% a 40%.O instituto realizou a pesquisa na quinta-feira (20) e nesta sexta (21). 2.660 pessoas foram entrevistadas.
De acordo com o Datafolha, 5% dos pesquisados votariam em branco, nulo ou em nenhum candidato. Os indecisos somam 9%.A margem de erro da pesquisa é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos.

Mega-Sena sorteia R$ 24 milhões neste sábado

Na poupança, prêmio pode render mais de R$ 120 mil por mês.Apostas podem ser feitas até as 19h (horário de Brasília).

A Mega-Sena pode pagar, neste sábado (22), o prêmio acumulado de R$ 24 milhões para quem acertar as seis dezenas da loteria. O sorteio do concurso 1.181 acontece às 20h (horário de Brasília). As apostas podem ser feitas até as 19h (horário de Brasília), em todas as lotéricas do país.
Outras loteriasAinda na noite deste sábado, a Timemania pode pagar o prêmio acumulado de R$ 3,8 milhões. A Lotomania, que também está acumulada, pode pagar R$ 2,3 milhões.

Gladson defende “Ficha Limpa” como depuração da política


Em viagem pelo interior do Estado, onde vem se encontrando com as bases para fortalecimento do partido e articulação com os aliados,o deputado Gladson Cameli(PP)elogiou a aprovação do projeto” Ficha Lima” pelo Senado Federal. A proposta segue agora para sanção presidencial , mas ainda levanta uma série de polêmicas.A grande dúvida é se os políticos condenados por tribunal colegiado estarão impedidos de concorrer já nas próximas eleições de outubro.Para o deputado,no entanto,o importante é que “o Congresso Nacional deu uma resposta positiva a um clamor da grande maioria da sociedade brasileira

Para o deputado, o projeto “ Ficha Limpa’,de iniciativa basicamente popular por reunião de assinaturas exigidas por lei, vai ser um verdadeiro divisor de águas na prática política brasileira.”A exigência de falta de condenação judicial colegiada vai fazer com que a classe política em geral tenha uma conduta mais cautelosa e condizente com a função que ocupa”.Para Gladson, os questionamentos judiciais contra o Ficha Limpa deverão ser dirimidos o mais rápido possível pelo Tribunal Superior Eleitoral(TSE) ou mesmo o Supremo tribunal Federal(STF),”até por causa da proximidade das eleições, quando eleitor e candidato deverão estar conscientes da regras do jogo”
O deputado lembrou, no entanto, que pelo texto aprovado pelo Senado Federal os políticos só ficarão inelegíveis se forem condenados depois da promulgação da lei. O TSE, aliás, já recebeu 2 questionamentos : se a legislação valerá para esta eleição(a grande dúvida) e se pode inviabilizar a candidatura de alguém que foi condenado antes da promulgação da lei. Independente da interpretação que os tribunais terão acerca da aplicação imediata ou não da nova lei, Gladson acredita que a simples aprovação de uma proposta inovadora e sobretudo moralizadora já sinaliza uma nova era política.”É a chance de uma mudança radical no modus operandi de grande parte da vida política brasileira” (Assessoria)