Definida a data de realização das provas do concurso


Com informações, TJAC
Por meio do Edital nº 03/2010 (Diário da Justiça Eletrônico de 21.01.2010, fl. 03), o Presidente do Tribunal de Justiça do Acre, Desembargador Pedro Ranzi, comunica que as provas do Concurso para Provimento de Cargos do Quadro de Pessoal Efetivo do Poder Judiciário serão realizadas no dia 16 de maio de 2010.
As provas serão aplicadas no período da 13h às 18h, devendo o candidato chegar ao local de provas com, no mínimo, uma hora de antecedência.
Após o período de inscrições, compreendido entra os dias 30 de janeiro e 30 de março, a empresa responsável pela execução do certame informará a cada candidato o local de realização das provas.
Para mais informações, os interessados devem consultar a página eletrônica do concurso, no portal da Fundação Escola Superior do Ministério Público - http://www.fmp.com.br/.

Polícia Civil prende falso médico na capital


Com informações, PC/AC
A Polícia Civil, numa ação conjunta com representantes do Conselho Regional de Medicina (CRM-AC), e da Sociedade Brasileira de Oftamologia, sob o comando do delegado Leonardo Alves Alvarenga, da 1ª Regional, conseguiu apreender material de divulgação, documentos e produtos que estavam na Ótica La Bella Visão, localizada na Galeria Meta e que comprovaram o exercício ilegal da medicina no estabelecimento.
Segundo Alvarenga, o crime estaria sendo cometido pelo optometrista Kaleo Antonio Maciel, que tem um consultório no interior da Ótica, onde realizava consultas, receitava e vendia óculos para pessoas simples e humildes que procuravam o estabelecimento, motivados por uma propaganda e do baixo custo das "consultas", que ficava em torno de R$ 30.
A busca e apreensão do material e aparelhos utilizados pelo optometrista é consequência de ações propostas em Varas Cíveis e Criminais do Judiciário acreano pela promotora de Defesa do Consumidor, Alessandra Garcia Marques, em resposta à representação apresentada pelo Conselho Regional de Medicina do Estado do Acre e investigada pela Polícia Civil, a partir de informações da Sociedade Brasileira de Oftalmologia.
Para a polícia, o CRM-AC teve papel fundamental nas investigações, pois vem trabalhando para evitar o exercício ilegal da medicina, visando sempre que a população tenha acesso a um atendimento médico digno e de qualidade, evitando riscos e prejuízos para a saúde e integridade física dos pacientes.

Chuva intensa faz riobranquese enfrentar pequenos alagamentos


A chuva forte que castiga Rio Branco desde as 8 horas da manhã desta quinta-feira, 21, faz transbordar ruas e córregos, além do estourar esgotos pelos bairros da periferia e até na área central da cidade. O lixo acumulado e jogado nas ruas pelas pessoas, logo apareceu entupindo bueirros.
Dona Rosane Gonçalves, que mora no do bairro 15, região do Segundo Distrito, diz que os esgotos estourados invadem as casas toda vez que chove na rua onde mora. "Minha casa esta tomada pela água fétida da chuva misturada ao esgoto da rua", diz
Na rua Getúlio Vargas, uma das principais da capital, um bueiro transbordou e invadiu a rua impedindo a passagem dos veículos à altura da Antiga Lua Azul, no Bosque. Os motoristas estão sendo obrigados a fazer o contorno pela rua Antonio da Rocha Viana, para chegar a parte central.
Em outras regiões, o trânsito é lento e requer atenção maior por parte dos motoristas.
As previsões da Divisão de Meteorologia do Sistema de Proteção da Amazônia (Sipam) em Porto Velho que indicava chuva intensa para os próximos dias chegaram deixando muita gente ilhada.

Prefeito de Feijó caça servidores fantasmas


O prefeito de Feijó, Raimundo Pinheiro, o Dindim, iniciará um recadastramento na prefeitura para encontrar e demitir os funcionários fantasmas. Segundo ele, a procura se iniciará nos próximos dias e o prazo para os “fantasmas” aparecerem será de 15 dias. A intenção é reduzir a folha de pagamento.Dindim comunicou ainda que adotará outras ações para tornar sua gestão mãos eficiente. A prioridade para 2010 está sendo a Saúde que, em menos de dois meses, dobrou o número de médicos e remédios. A construção de um posto de saúde e uma maternidade também está dentro do programado.Outras ações planejadas para este ano são: pavimentação e criação de bairros, iluminação, construção de um posto da Caixa Econômica Federal (CEF) e do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), além do investimento de R$ 2 milhões na agricultura e na zona urbana.O prefeito ressalta que a parceria com o estado está negativada, sem convênios algum, mas garante melhoria no município mesmo sem a ajuda de superiores, pois, segundo ele, ganhou as eleições por meio dos votos da população carente, seu público alvo. Pensando nisso, o prefeito vem lutando para construir 40 casas populares.“Os R$ 2 milhões da emenda estão seguros. Falta apenas fazer o projeto. Nosso objetivo é fazer a produção no campo. Para isso, vamos fazer a raspagem e aberturas de ramal. Quero fazer de tudo para trabalhar melhor do que os outros, pois a eleição foi muita acirrada”, disse Dindim.SuperaçãoA instalação do município de Feijó deu-se sob o decreto 968 de 21 de dezembro de 1938, sendo o governador do Território do Acre Epaminondas Martins. A área surgiu à margem direita do rio Envira, onde existia o seringal Porto Alegre.Raimundo Pinheiro garante que a sua gestão veio para radicalizar e pôr em ordem o funcionamento das atividades públicas. Ele diz que o primeiro desafio foi pagar o 13º salário dos funcionários e quitar a inadimplência de R$ 1 milhão da gestão anterior, além de iniciar a operação tapa buracos. Houve também investimento na equipe para conservar a limpeza do município, que hoje conta com 96 garis e margaridas.“Colocamos ordem total na limpeza. Hoje Feijó é uma cidade limpa e bem conservada. No final da gestão quero ter realizado 20% a mais que os gestores antigos”, ressaltou o prefeito.

Gangue invade maternidade e esfaqueia porteiro dentro da sala de parto



O porteiro José Cleudimar Pereira Albuquerque, 46 anos, do Hospital Geral do município de Feijó, foi vítima de tentativa de homicídio na manhã de quarta-feira, 20, quando três homens invadiram a sala de parto daquela unidade de saúde, com o objetivo de acompanhar o parto de uma paciente que havia dado entrada na Maternidade.
Segundo informações era por volta das 5h quando uma mulher chegou ao Hospital que também é Maternidade com dores de parto. Ela estava acompanhada do pai da criança e dois amigos.
A enfermeira de plantão conduziu a mulher para a sala de parto e os três homens acompanharam afirmando que iam assistir o nascimento da criança.
A enfermeira solicitou que os homens se retirassem do ambiente, pois era restrito a paciente e os funcionários.
Mesmo assim os três homens afirmaram que iam assistir o parto. Momento em que a Enfermeira pediu ajuda do porteiro para retirar os rapazes, pois a mulher já estava em trabalho de parto.
Os homens não atenderam a solicitação do porteiro de sair da área restrita e e armados de faca passaram a golpear o porteiro que foi ferido no pescoço, pulsos, costelas, ombro, rosto e costas, no total foram oito perfurações.
Mesmo ferido o porteiro conseguiu expulsar os invasores e foi socorrido por outros funcionários do Hospital.
A invasão motivou revolta da população daquela cidade e os funcionários do Hospital ameaçam paralisar as atividades caso não seja oferecido proteção e guarda policial militar permanente.
Segundo informações de funcionários do Hospital situações semelhantes ocorrem com freqüência, onde funcionários, médicos e pessoal de apoio são agredidos física e verbalmente e já comunicaram as ocorrências a Secretaria de Saúde pedindo proteção, mas até agora não foram atendidos.

Concurso público gera polêmica em Sena


O prefeito interino de Sena Madureira, Wanderley Zaire, se reuniu com secretários municipais e diretores da Fundação de Apoio e Desenvolvimento ao Ensino, Pesquisa e Extensão Universitária no Acre (Fundape) na tarde de ontem. O objetivo do encontro foi definir o edital do concurso público que irá preencher aproximadamente 450 vagas, das quais cerca de 300 serão contratos provisórios e provavelmente 150 para trabalho em programas sociais do governo federal.Segundo Zaire, quase 800 prestadores de serviços serão dispensados após a realização do concurso. Ainda conforme explicação dele, esses trabalhadores prestavam apenas serviço para prefeitura e recebiam por meio de nota de empenho. Com isso, não tinham direitos trabalhistas garantidos e nem eram pagos os encargos sociais do servidor e não tinham vínculo empregatício com o município.“Só para se ter uma idéia, não existe nenhum contrato com esses prestadores. Não há nenhum documento comprovando vínculo desses funcionários com a prefeitura. Só para entender melhor, a pessoa chegava, mostrava apenas o CPF e era feito uma nota; ela então pagava o imposto e recebia o dinheiro”, explicou o atual prefeito.Com a realização do concurso, como frisou Zaire, serão regularizadas a situação de trabalhadores que prestavam serviço à prefeitura desde a gestão de Toinha Vieira. “Alguns têm uns cinco anos, ou até mais”, completou o chefe do município.Ainda conforme Wanderley Zaire, essa situação começou em 2007, e a realização de um concurso público foi uma exigência do MPT, depois de denúncias sobre irregularidades na admissão de pessoas para o Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (Peti) e do Programa de Interiorização de Trabalho em Saúde (PIT). “E para ficar bem claro, os cargos comissionados e funcionários efetivos da prefeitura não serão exonerados, somente os prestadores de serviços serão afastados. São 728 funcionários na folha de pagamento que terão seus empregos garantidos”, acrescentou Zaire.Nilson diz que tentou resolver o problemaO prefeito cassado, Nilson Areal, disse que também recebeu, ainda em 2007, um ofício do MPT pedindo a regularização de agentes de saúde, trabalhadores do Peti e outros contratos provisórios. E para resolver o problema, foi firmado um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), no qual se comprometeria a realizar um concurso público para a regularização de tais funcionários.“Essas pessoas ainda eram do tempo da Toinha Vieira, não fui eu quem os contratou, apenas as deixei nos cargos porque são pais de famílias e precisavam trabalhar, não ia deixar que eles fossem para rua”, detalhou Areal.Para resolver o problema, Nilson Areal disse que fez um concurso simplificado para garantir que os contratos provisórios continuassem. “O pacto dessa forma foi cumprido com o Ministério Público do Trabalho”, afirmou.“O Ministério Público precisa entender as necessidades do interior e suas particularidades. Não é possível sair demitindo trabalhadores dessa forma. Os professores estão no último ano de graduação, por meio de um programa custeado pelo governo do Estado. Fazer um novo concurso, ainda mais em ano eleitoral, será jogar todo esse investimento fora. Olha só, tem médico sem CRM trabalhando no interior. É errado, mas eles são os únicos que querem trabalhar aqui, e é preciso entender essas diferenças e essas necessidades”, salientou Areal.Nilson defendeu que, se houver um novo concurso, que seja feito gradativamente, por áreas, em datas diferentes, até que todo o problema seja resolvido. Grupo de trabalhadores diz que prefeito mentiu sobre contratoUm grupo de trabalhadores da educação está revoltado com a decisão do prefeito. Eles ainda afirmam que o prefeito mentiu quando disse que os trabalhadores com contrato provisório não seriam demitidos.“Somos trabalhadores provisórios e fomos demitidos. Nunca pagamos nota de empenho e as demissões não passaram de perseguição. Sumiram com nossos contratos para dizer que não tínhamos contrato provisório”, disse uma professora que preferiu não ter o nome divulgado. Uma das professoras comprovou a denúncia com ofícios enviados à Caixa Econômica Federal, no qual consta a função e o tipo de contrato da servidora. Ela disse ainda que não pode fazer a denúncia ao Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Sena Madureira porque a presidente da instituição também é a secretária municipal de Educação.Outra prova de que havia contratos provisórios, são documentos enviados à Universidade Federal de Brasília (UNB), para que as professoras pudessem fazer a graduação, fruto de convênio com o governo do Estado.As professoras disseram também que os contratos tinham mais de 10 anos e eram renovados todos os anos. “A justificativa dada pela Secretaria de Educação para os professores exonerados foi a superlotação. Agora os funcionários efetivos estão trabalhando dobrado para suprir a necessidades dos professores que foram tirados do emprego”, detalhou a trabalhadora da educação.Faltam nove meses para que os professores exonerados terminem o curso de graduação. “A secretária de educação disse que para quem quiser terminar o curso ela pode fazer uma declaração falsa”, denunciou a docente. (Gilberto Lobo)