Executivo convoca reunião urgente. Assunto em pauta foi a alagação.




A reunião aconteceu no prédio da Prefeitura Municipal de Boca do Acre, nesta segunda-feira (23). O foco foi a enchente dos rios Acre e Purus, que pode acarretar efeitos danosos ao município em vários sentidos e, no intuito de se precaver desse fato, a administração reuniu alguns secretários, que são diretamente envolvidos na questão, além de outras pessoas que podem auxiliar decisivamente, como é o caso do Subtenente da Polícia Militar Elizier.O encontro foi presidido pelo prefeito em exercício, Raimundo Nascimento, uma vez que a prefeita de Boca do Acre, Maria das Dores, está na capital amazonense. Segundo informações do gabinete, a majoritária foi em busca de boas novas para o município. Voltando ao assunto em pauta, marcaram presença, além dos que já foram citados, o Sgto. Arthur (Chefe da Guarda Municipal), Cosminho (Subsecretário de Saúde), Adriano Munhoz (Secretário de Administração, Finanças e Planejamento), Cássia Mercedes (Secretária de Gabinete), Domilson Munhoz (Secretário de Obras e Transportes Urbanos), Dr. Félix (Secretário de Educação), Maria José (Secretária de Ação Social), Evandro Lopes (Chefe da Funasa), entre outros nomes importantes.De conformidade com as palavras de Raimundo Nascimento, existe a preocupação em se trabalhar de forma preventiva. A idéia foi acordada por todos os presentes, sabendo da iminência do surgimento de doenças como hepatite e dengue, esta última pode se tornar uma epidemia com índices catastróficos. Todos concordaram que há se fazer ações durante a alagação e depois que as águas baixarem.O Subsecretário de Saúde afirmou que os profissionais da pasta estão em alerta, caso sejam solicitados para alguma missão. Dr. Félix assegurou que se houver transbordamento, as escolas municipais estão disponíveis para receber os desabrigados. Evandro Lopes informou que todas as ações que estavam planejadas para este mês foram suspensas, e os agentes estão à disposição para realizar trabalho de borrifação para prevenir a invasão de doenças transmitidas por mosquitos.Adriano Munhoz disse que é necessário tomar todas as medidas para a decretação de estado de emergência ou calamidade, entretanto, que tudo seja feito dentro da lei, para que, se houver necessidade, as licitações sejam dispensadas para a compra de alimentos e utensílios.Ao final, foi constituída a Comissão Municipal de Defesa Civil. A mesma foi composta pelo representante de cada secretaria e setor presente à reunião. Essa comissão tem o papel de estar vigilante quanto aos eventos naturais concernentes à enchente. Os membros aproveitaram o ensejo para traçar os rumos a serem trabalhados.