o assaltante Eurico Rocha do Nascimento, 30, -- o único preso até agora entre os acusados pelo assalto ao Banco do Brasil de Feijó-- já havia sido preso com outros dois indivíduos, quando tentavam entrar no Brasil com duas pistolas. Eles tentavam entrar pela alfândega de Epitaciolândia, cidade a 240 quilômetros de Rio Branco, na fronteira com a cidade boliviana de Cobija, no último dia 19 de agosto.Na ocasião, duas pistolas -- uma delas de origem chinesas e municiadas -- foram encontradas no táxi boliviano no qual viajavam Eurico do Nascimento e os comparsas Eclemilson Silva de Lima, 32, e Ricardo Freitas, 20. A detenção deles coincide com informações do serviço reservado da Polícia Militar, de que um assalto de grandes proporções estava previsto para acontecer, provavelmente, em Rio Branco, nos dias subsequentes.Mas curiosamente o trio teria sido liberado neste episódio de Epitaciolândia. Embora os dois primeiros não tivessem passagem pela polícia, o currículo de Eurico Rocha do Nascimento, o único que está preso no episódio do assalto em Feijó, já ostentava quatro condenações por roubo e uma por porte ilegal de arma.Para alguns setores da polícia, o fato de ele ter sido liberado neste dia, lhe permitiu ganhar ainda mais confiança no sentido de planejar o assalto ao Banco do Brasil de Feijó, na última sexta-feira, 30, e que pode ter causado a morte do sargento Josimar Moreira.Eurico foi preso às margens da BR-364, na manhã desta quarta-feira, 4, um dia após o sargento ter sido baleado e ter caído no rio Purus, quando fazia parte das operações ao cerco dos assaltantes, na balsa do quilômetro 72. O sargento foi morto na terça-feira, 3, por um dos assaltantes que se aproximou do barranco. Segundo o major Marcos Kimpara, comandante da Polícia Militar na região do Alto Acre, a detenção do trio na fronteira aconteceu em razão “do trabalho ostensivo que está sendo realizado na fronteira”.“Nós consideramos que os três seriam muito perigosos por estarem armados de pistolas de grosso calibre e de uso exclusivo militar”. Mas os indivíduos foram entregues na Delegacia de Polícia de Brasiléia, cidade vizinha a Epitaciolândia. Pelo senso comum, eles deveriam ser ouvidos e conduzidos à Penitenciária Francisco de Oliveira Conde, em Rio Branco.
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