Na pauta estava o pedido de cassação do prefeito Carlinhos Araújo (PSDB), que está preso sob acusação de mandar matar o ex-presidente da Câmara, Fernando da Costa, o Pinté, no dia 1º de maio deste ano.
A sociedade civil organizada havia impetrado requerimento na Câmara, pedindo o afastamento de Carlinhos por 90 dias e sem ônus. Além de acusação de assassinato, o prefeito foi denunciado pelo Ministério Público do Estado do Acre, por desvios de verbas do Fundo Nacional da Educação Básica.
Ainda na leitura do requerimento, o clima começou a esquentar entre os presentes. As coisas foram piorando, quando começaram o pequeno e o grande expediente. Neste ponto, alguns parlamentares começaram se manifestar favorável ao afastamento do prefeito.
Os vereadores Jerson Mota (PT) , Djalma Oliveira (PP) , Gildésio Villas Boas (PSDB) , Jovino Caetano (PP) e Humbertino Moura (PMN) se manifestaram a favor do afastamento, conclamando a Casa a votarem por esta medida.
Mas, Agrecino Souza (PT), ao afirmar que a Câmara não “tem poderes para cassar e muito menos para afastar Carlinhos”, pediu mais uma semana para analisar a legalidade do afastamento.
Foi neste momento que populares, entres eles estudantes, passaram a vaiá-lo, o que é proibido pelo regimento interno. Indignado com o comportamento, o vereador resolveu encerrar a sessão, causando uma revolta generalizada.
Populares partiram pra cima do presidente, mas foram contidos pela polícia. Os ânimos se exaltaram e populares quebraram a vidraça da porta da Câmara. O quebra-quebra só não foi maior porque a polícia chegou a tempo e impediu.
Os demais vereadores também se revoltaram com a atitude tomada pelo presidente de encerrar a sessão subitamente.
"Isso é uma falta de respeito com a população. É uma vergonha para esta casa", declarou vereador Humbertino Moura.
Enquanto o povo protestava em frente à Câmara, o presidente saiu escoltado pela polícia, pois havia um grande risco de ele ser linchado.
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