Protestos contra decisões ou serviços públicos podem ser feitos das mais variadas formas. Foi isso que provou o produtor rural James Souza na manhã de ontem, por volta das 8h30, quando despejou na frente da sede da Eletroacre uma parte dos 300 kg de peixes estragados que pescou durante a semana passada e que se estragaram devido à falta de energia para os equipamentos de oxigenação que deveriam tê-los mantidos conservados. Com a pergunta irônica “vocês querem comprar peixe?”, o pescador causou o maior rebuliço na instituição ao jogar os frutos do seu prejuízo pela falta de luz na sua casa, situada na Estrada Jarbas Passarinho, próxima à Apadeq.
Realizado o protesto, o produtor rural foi chamado pelo representante da Eletroacre, Celso Mateus, para explicar melhor a sua situação. De acordo com James Souza, há cerca de três meses ele comprou as máquinas para conserva dos peixes, mas por conta das quedas de fase no local não pôde colocá-las em funcionamento imediato. Por isso, chamou uma equipe da Eletroacre para assegurar a estabilização na energia. A equipe estudou o caso e orientou o produtor a comprar equipamentos no valor de R$ 6 mil para garantir uma energia de qualidade. Ele seguiu o conselho determinado pelos técnicos e fez o investimento, mas não obteve o resultado que esperava em troca.
“Esta é a terceira vez nestes três meses que isso acontece comigo. Desta vez, a luz apagou por volta das 17h de sábado e só voltou no domingo às 10h da manhã. Isso é um absurdo. Eu já tive prejuízos demais por conta destas quedas nas fases”, reclamou. James disse que na reunião, que durou cerca de 1 hora, o representante da Eletroacre lhe prometeu que uma nova equipe investigará a situação no sentido de resolvê-la. “Quanto aos peixes eu não quero ressarcimento. Tudo o que eu quero é que eles resolvam este problema com a minha energia para que estes prejuízos não ocorram mais”,
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