Militares assistiram na final da tarde de segunda-feira, 9, o assassinato de mais um colega de farda. O soldado Edvânio da Silva Figueiredo foi morto quanto tentou impedir um assalto a uma loja no bairro cerâmica, onde fazia bico como segurança.
Três homens entraram na loja e o quarto comparsa ficou do lado de fora, quando notou a presença do policial começou a disparar. Dois tiros acertaram o militar que ainda baleou um dos bandidos. Na saída, a quadrilha ainda levou o companheiro baleado até o pronto socorro. Edvânio morreu no local.
Em 2009 seis policiais foram mortos em Rio Branco. No mês de Abril, o soldado Suelmo de Oliveira Lima foi assassinado dentro de casa.
Em Agosto o oficial aposentado Francisco de Assis Moura levou um tiro fatal durante um assalto. Em setembro Jucivan Teles Nogueira foi amarrado, espancado e executado dentro de casa quando chegava do trabalho.
Dia 31 de outubro, o sargento Francisnato de Moura Silva é assassinado com um tiro de espingarda em Cruzeiro do Sul, quando perseguia um fugitivo. Mo mês de novembro, dia 3, o sargento Josimar da Costa Moreira recebe vários tiros de metralhadora de um assaltante em fuga, na balsa do Purus, próximo a Manoel Urbano.
O comandante da polícia militar está preocupado com a onda de violência que atinge até os policiais. Segundo Romário Célio, a Justiça tem que começar a rever alguns critérios para liberdade de quem está sendo preso.
Em outubro foram 4 .239 prisões e a maioria logo sai da cadeia. O homem que foi baleado nesta segunda-feira, 10, pelo policial é Bruno José Araújo. Ele foi preso em agosto por assalto a mão armada e já estava de volta ao crime.
Com a violência atingindo até quem deveria combater a criminalidade a população fica aterrorizada e tenta se prevenir como pode.
O medo da Secretaria de Segurança é que a população chegue à conclusão de que o estado não é capaz de barrar o crescimento da violência, que as pessoas voltem ao estado natural, onde cada um compra uma arma e passe a se defender.
A Policia Militar promete uma ação enérgica contra os atos de criminosos. Os planos estão sendo guardados. Por enquanto nem a Secretaria de Segurança Pública ou o governador falaram sobre o assunto, o que deixa os moradores de Rio Branco, mais preocupados ainda
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