Nos primeiros dez dias do mês de novembro, o que mais tem se observado pelo Estado é o retorno da temporada de chuvas, características do começo do “inverno amazônico”. Por conta disso, começa a preocupação com um dos maiores problemas do período: as enchentes do Rio Acre, que chegam a desabrigar milhares de pessoas.
Porém, tudo indica que a alta sazonal no nível das águas não acontecerá neste mês. É que mesmo as fortes chuvas que têm caído pela região ainda não foram suficientes para elevar de fato as medidas do rio.De acordo com dados da Coordenação Estadual da Defesa Civil (Cedec/AC), na segunda-feira, após a chuva de domingo, o nível do rio na Capital estava em 4,54m, 59 cm abaixo da média do mês de outubro, que foi de 5,13m. Ontem, a medida baixou mais ainda, ficando em 4,12m. Em outros municípios, como Xapuri (4,22m), Cruzeiro do Sul (5,12), Brasiléia (2,28) e Sena Madureira (4,22), as marcas também eram baixas.Estes são números bem distantes das cotas de transbordamento ou mesmo de alerta à Defesa Civil. Mesmo assim, o Corpo de Bombeiros já está se preparando para os meses nos quais a tendência é de medidas mais preocupantes: janeiro, fevereiro e até março.
“Estamos entrando no ‘inverno’ e, como já é de costume, a Defesa Civil começa a montar o seu plano de ações baseado na prevenção de determinadas situações. Agora, estamos fazendo um levantamento das áreas de riscos e, infelizmente, o que estamos verificando é que ainda há muitas famílias nestes locais, mas até isso, por pior que seja, já se trata de algo típico da realidade acreana”, diz o tenente-coronel José Ivo da Silva.
0 comentários:
Postar um comentário