O quarteto está preso preventivamente por garantia da ordem pública e conveniência da instrução criminal
Os acusados pela morte do cantor e radialista Francisco Ferreira da Silva, 49 anos, o "Franco Silva" como se popularizou em vida, serão processados e julgados perante a 4ª Vara Criminal da Comarca de Rio Branco, que tem como titular o juiz Cloves Augusto Alves Cabral Ferreira.
Como primeiro ato, o magistrado decretou as prisões preventivas dos indiciados no inquérito instaurado pela Delegacia Antiassalto da Polícia Civil (DAPC) e determinou a remessa dos autos ao Ministério Público Estadual (MPE) para posterior oferecimento da denúncia.
A investigação policial que resultou na identificação dos autores do crime foi comandada pelo delegado Roberth Alencar. De acordo com o inquérito, participaram do assalto que resultou na morte do radialista: David Maciel, 18; José Raimundo da Silva, 25; Gesiel da Silva Souza, 24 e Thiago da Silva Gomes, 24.
O quarteto está preso preventivamente no presídio estadual por garantia da ordem pública e conveniência da instrução criminal. Apesar da complexidade, o caso foi elucidado em tempo recorde pela polícia. Franco foi morto por volta de 3h45min da madrugada (12/12), às 9h45min de domingo as primeiras prisões eram efetuadas.
O cantor era dono de uma casa de shows e foi rendido pelos criminosos no portão de casa, quando chegava de mais uma noite de trabalho. A esposa vinha em carro separado e presenciou a execução do marido, que teria trocado tiros com os bandidos.
O casal foi atacado por José Raimundo e Gesiel dentro da garagem. Thiago da Silva participou do crime, auxiliando na fuga e socorrendo José Raimundo, baleado no confronto com a vítima.
David Maciel confessou que atuou como informante, acionando o grupo por telefone na hora que Franco deixou à casa de show em direção a residência dele, localizada no bairro João Eduardo I.
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