Ex-deputado afirmou que tentativa de aliado de formar blocão faz parte da política
Atuando nos bastidores, mas ainda muito influente no partido, o ex-deputado do PT José Dirceu negou nesta sexta-feira (19) que a presidente eleita Dilma Rousseff vá ficar refém do PMDB no seu governo.
- Ela não é refém de ninguém. Ela é refém do eleitorado e do povo brasileiro que a elegeu.
Antes do início da reunião do Diretório Nacional do PT – à qual Dilma chegou por volta das 11h30 - na manhã de hoje, Dirceu conversou por cerca de dez minutos com jornalistas. Questionado se a iniciativa do PMDB de formar um “blocão” na Câmara seria uma tentativa de chantagem para ganhar força no governo, o ex-deputado disse que a formação de blocos “faz parte da política”.
- Não acho que houve tentativa de chantagem. Isso faz parte da disputa política parlamentar, da política partidária, mas que já teve uma resposta a altura, tanto do PT, da sua bancada, como do nosso presidente [José Eduardo] Dutra.
Dirceu se negou a comentar um suposto convite de Dilma para que Guido Mantega continua à frente da Fazenda, mas não poupou elogios ao ministro. De acordo com o ex-deputado, Mantega “teve um papel fundamental na superação da crise de 2008/2009 e tem sido uma peça determinante no governo do presidente Lula”.
Outro nome do PT com grandes chances de ocupar um ministério de Dilma, Antonio Palocci, que foi colega de Dirceu durante o primeiro mandato do presidente Lula, também foi bastante elogiado pelo ex-deputado.
- Palocci tem história, competência, capacidade política, representatividade e apoio nosso para ocupar qualquer cargo na República, mas quem decide isso é a presidente eleita. Ele é dos quadros mais experientes que o PT tem. Seria absurdo tentar discriminá-lo ou diminuir seu papel.
- Ela não é refém de ninguém. Ela é refém do eleitorado e do povo brasileiro que a elegeu.
Antes do início da reunião do Diretório Nacional do PT – à qual Dilma chegou por volta das 11h30 - na manhã de hoje, Dirceu conversou por cerca de dez minutos com jornalistas. Questionado se a iniciativa do PMDB de formar um “blocão” na Câmara seria uma tentativa de chantagem para ganhar força no governo, o ex-deputado disse que a formação de blocos “faz parte da política”.
- Não acho que houve tentativa de chantagem. Isso faz parte da disputa política parlamentar, da política partidária, mas que já teve uma resposta a altura, tanto do PT, da sua bancada, como do nosso presidente [José Eduardo] Dutra.
Dirceu se negou a comentar um suposto convite de Dilma para que Guido Mantega continua à frente da Fazenda, mas não poupou elogios ao ministro. De acordo com o ex-deputado, Mantega “teve um papel fundamental na superação da crise de 2008/2009 e tem sido uma peça determinante no governo do presidente Lula”.
Outro nome do PT com grandes chances de ocupar um ministério de Dilma, Antonio Palocci, que foi colega de Dirceu durante o primeiro mandato do presidente Lula, também foi bastante elogiado pelo ex-deputado.
- Palocci tem história, competência, capacidade política, representatividade e apoio nosso para ocupar qualquer cargo na República, mas quem decide isso é a presidente eleita. Ele é dos quadros mais experientes que o PT tem. Seria absurdo tentar discriminá-lo ou diminuir seu papel.
Sobre sua própria participação no governo, Dirceu voltou a repetir que “não deve e nem quer” ocupar qualquer cargo no momento. Ele disse que se prepara para o julgamento no ano que vem, pelo STF (Supremo Tribunal Federal), do escândalo do mensalão. Réu no processo, Dirceu espera provar que é inocente para poder voltar a atuar publicamente na política. Ele negou, entretanto, que cause constrangimento no partido.
- Só sou incômodo para adversários do PT e do governo. Temos dentro do PT, na vida política, você tem divergências, adversários, mas eu tenho apoio irrestrito do meu partido, tanto que eu fui convidado para ser membro da direção, e eu não queria, mas aceitei.
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