Prefeitos assumem dever de ampliar ações contra queimadas urbanas

Prefeitos assumem dever de ampliar ações contra queimadas urbanas
Com a meta de potencializar ações contra as queimadas urbanas, os prefeitos de 15 das 22 cidades acreanas se reuniram na manhã de ontem, às 9h, na sede da Associação dos Municípios do Acre. O encontro serviu para que os prefeitos se inteirassem mais sobre a grave situação climática do Estado e para que assumissem responsabilidade de redobrar as ações municipais contra o fogo nos próximos dias. A partir de tal compromisso, as atividades contra os incêndios ficam mais fortes tanto no campo, quanto nas cidades.A reunião foi aberta com discurso do prefeito da Capital, Raimundo Angelim. Segundo ele, o momento atual é grave, por isso, os prefeitos de todo o Acre têm a obrigação de não ficarem omissos enquanto a população sofre com efeitos do fogo. “As unidades de saúde estão lotadas, vôos foram cancelados e o Rio Acre vive um dos piores momentos em anos. Diante disso, precisamos unir todas as forças possíveis”, enfatizou Angelim.O presidente da Amac também destacou que as prefeituras podem contribuir com um papel importante nesta luta, portanto, devem se guiar pela unidade para promover ações conjuntas (com o Estado) e retomar o controle sobre o fogo. “A situação é critica, mas podemos contribuir, e muito, para revertê-la. Podemos mobilizar mais pessoas, reforçar medidas punitivas, além de pedir o apoio efetivo das Câmaras municipais, das igrejas e das escolas nesta luta. O que estiver ao nosso alcance, devemos fazer”, completou ele.Entre as grandes preocupações do encontro, destacaram-se: o agravamento que o clima acreano deve sofrer nos próximos dias (sem chuvas, com altas temperaturas e umidade relativa do ar ainda muito baixa), a seca do rio Acre (ontem com 1,90 m) e o acréscimo de queimadas urbanas em Rio Branco (147% maior do que 2005, em especial, no Belo Jardim II, Placas e Vila Acre). A conexão entre prefeituras visa remediar adversidades como estas, aprimorando planos de contingência e fortalecendo rede de gestão de riscos.A reunião contou ainda com a presença do secretário Eufran Amaral (Sema), da gestora ambiental Cleísa Cartaxo (Imac) e da procuradora Patrícia Rêgo (MPE). O secretário detalhou o quadro climático aos prefeitos, Cleísa Cartaxo narrou a metoologia de fiscalização que o Imac, em parceria com Ibama, vem desenvolvendo nas zonas rurais e a procuradora Patrícia Rêgo explicou a nova recomendação do MPE sobre os deveres a serem repassados aos produtores rurais dentro da sua terra (com chances de punições).O Governo e as prefeituras já fizeram mais de 5 reuniões como a de ontem, desde o fim do mês de julho (dias 13, 17, 19, ontem, etc). Conforme secretário da Sema, o propósito delas é de, junto às gestões municipais, dar os devidos encaminhamentos para erradicar as queimadas urbanas e completar, de fato, a fiscalização acreana no campo e na cidade.

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