As normas técnicas não tratam muito da questão da segurança de obras levando em consideração os abalos sísmicos, mas nós decidimos fazer essa alteração, reforçando a ponte para que ela suporte os abalos, já que estamos próximo do Peru e de uma região onde acontecem esses abalos”. Assim o secretário do Planejamento, Gilberto Siqueira, justificou a alteração técnica na ponte de Cruzeiro do Sul, que estará preparada e reforçada para futuros tremores de terras na região.A ponte de Cruzeiro do Sul é a maior já construída no Estado Acre com 550 metros de cumprimentos e largura de 11,3 metros. O atual de construção está dentro do cronograma da obra e estado bem avançado. A previsão é qie ela seja entregue em dezembro, como previsto.Gilberto Siqueira informa que essa é a fase onde a construção começa a surgir e onde se colocam as Lages entre as colunas, como está sendo feito na parte inicial da cidade. Siqueira estava acompanhado de uma equipe do BNDES que veio conhecer a experiência acreana de reforço contra os abalos sísmicos.O secretário estadual de Planejamento, Gilberto Siqueira, e o diretor do Deracre, Marcos Alexandre, acompanharam a comitiva do BNDES em sua jornada pelo Estado. Siqueira explicou que está havendo uma troca de experiências entre o BNDES e o Governo do Estado, pois o banco está pensando em estruturar melhor uma linha de crédito para os estados e o Acre é um estudo de caso, um modelo para que eles possam aperfeiçoar essa linha de financiamento.Para a concretização da obra nas margens o governo já indenizou cerca de 160 famílias que foram retiradas dos locais das obras, a maioria delas do bairro Miritizal. Outras 250 moradias serão transferidas para um novo conjunto habitacional que está sendo construído pelo governo. “Isso significa dizer que faremos um novo bairro em Cruzeiro do Sul”, informa Gilberto Siqueira.Em relação à ponte de Sena Madureira, o secretário do Planejamento disse que, apesar dos estudos técnicos não estarem concluídos, provavelmente o problema deve ser de falha geológico, já que o terreno é atípico, mas que deve ser solucionado rapidamente, e que ela também ganhará um bom reforço. “A obra ficará a contento”, garantiu.FINANCIAMENTOO secretário aproveitou a visita dos técnicos do BNDES para anunciar que o órgão está abrindo uma nova linha de financiamento para estradas. “Como o Acre é referência nesse quesito, e por isso mesmo a equipe veio conhecer de perto a nossa experiência, com certeza, nós nos candidataremos a esse financiamento, pois temos projeto para garantir uma boa infraestrurura para o nosso Estado”, disse Siqueira.Equipe do BNDES conhece estrutura da ponte do Vale do JuruáHá uma semana um grupo de técnicos do setor de planejamento e economistas do BNDES está visitando o Acre e conhecendo obras do Governo do Estado em Rio Branco, Capixaba, Xapuri, Brasiléia e Feijó. Como última etapa de sua visita, o grupo conheceu em Cruzeiro do Sul as obras da Ponte do Juruá - maior do estado com 550 m de extensão - e o estádio Arena do Juruá. Ainda nesta sexta, o grupo retorna a Rio Branco, de onde seguirá para o Rio de Janeiro. Segundo explicou o engenheiro Roberto Pereira, da área de Planejamento do BNDES e chefe da comitiva, o objetivo do grupo é examinar os resultados dos apoios que têm sido dado ao Estado e quais efeitos foram alcançados. “A missão é basicamente no sentido de visitar os projetos aprovados, verificar se eles foram bem realizados; se a população está satisfeita; se o meio ambiente foi respeitado e o se o desenvolvimento econômico foi alcançado; enfim verificar o que acontece com os investimentos que foram realizados”, disse. Roberto afirma que, embora seja a primeira visita e o estudo terá prosseguimento, o grupo teve uma ótima impressão. “Nós achamos que o Governo do Acre tem realizado todos os investimentos com que foi apoiado de uma maneira muito correta, sempre com a preocupação de desenvolvimento social, de manutenção de boa qualidade ambiental e de desenvolvimento econômico do estado. Nossa impressão é positiva. O Estado avançou muito nos últimos anos”. Marcos Alexandre diz que parceria é desde 2002Segundo Marcos Alexandre, o BNDES é um grande parceiro do Acre desde 2002 quando foi assinado o primeiro contrato, apoiando grandes obras que o governo vem desenvolvendo. Ele acha importante que o BNDES venha verificar as obras que estão financiando, bem como as obras que o governo vem executando com financiamento de outras fontes como Banco Mundial e Banco Interamericano. A comitiva - segundo informou- visitou obras em Rio Branco e os investimentos na área produtiva em Capixaba, Xapuri, Assis Brasil, Brasiléia, como o frigorífico de aves, Seringal Cachoeira, a ponte Brasil-Peru em Assis Brasil. Na 5ª feira o destino foi o município de Feijó, onde o grupo visitou a ponte do Envira e conheceu os investimentos na cidade. Ao final do dia os técnicos fizeram uma avaliação de todos esses investimentos.“É um grande prazer receber uma comissão de técnicos do BNDES para que a gente possa planejar novos projetos e investimentos para o futuro e ao mesmo tempo verificar esta grande obra que está sendo construída. A ponte do Juruá é a maior do nosso estado, um desafio para a engenharia e a gente podendo demonstrar todo o esforço que o governo vem fazendo para que a gente possa entregar a obra dentro do cronograma”, avalia.Marcos informou ainda que o BNDES está abrindo uma linha de financiamento para o setor privado também, de forma que os empresários possam investir nos seus negócios e assim gerar emprego e renda na região. Ele lembrou ainda outro fato relevante: “Eles estão levando esta experiência do Acre para outros estados do país, de modo a multiplicar isto pelo Brasil afora”. Sobre a experiência do BNDES com o Acre, Roberto Pereira comentou: “O que acho importante é o espírito com que a coisa foi feita de realizar obras em prol do desenvolvimento do estado sem agredir o meio ambiente, com a preocupação social. Nesse sentido essas obras servirão de exemplo para outros estados. É claro que cada estado tem sua peculiaridade, sua particularidade, mas essa preocupação que o estado do Acre tem com a sociedade, com a floresta, com o meio ambiente sem dúvida deve ser observada e percebida para ser replicada para outros estados”.
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