Para quem não se lembra do caso, Hugo, também conhecido pela alcunha de “Mordido”, é o homem que teria executado o tenente PM Itamar Pascoal – irmão de Hildebrando – com um tiro no ouvido, após discussão num posto de gasolina da Capital acreana, no dia 30 de junho de 1996. Um ano depois foi encontrado morto, sem a cabeça.
De acordo com a denúncia oferecida pelo Ministério Público do Piauí, José Hugo foi localizado e seqüestrado por Hildebrando, em janeiro de 1997, na fazenda Itapoã, em Paranaguá. De lá, teria sido levado para o município de Formosa do Rio Preto (BA), onde foi torturado e assassinado, sem chances de defesa e com requintes de crueldade.
Por telefone, o coordenador do Caocrim do MPE do Piauí informou que o processo em questão foi localizado no final do ano passado, na Comarca de Paranaguá, no extremo sul do Estado. São 18 volumes e mais de 2,4 mil páginas. Tudo foi fotocopiado e enviado ao Ministério Público Estadual do Acre, a pedido do então procurador-geral do Estado, Edmar Monteiro.
Segundo José Metom, a data do julgamento ainda não foi definida, mas deve ocorrer provavelmente este ano, haja vista que mutirões estão sendo realizados nas comarcas do interior, para acelerar a apreciação de processos antigos, como é o caso de José Hugo, em aberto há 13 anos.
Por ser um caso complexo e que teria contado com a participação de integrantes da Polícia Militar piauiense e até de um membro do Judiciário, a instrução do processo deve ser feita com cautela para que o julgamento ocorra com tranqüilidade e segurança.
Entenda o caso – Hugo era patrão do mecânico Agilson Firmino dos Santos, o Baiano, a quem pretendia se associar no ramo de restaurantes. Cruzou o caminho de Itamar Pascoal por conta de uma dívida com um detento. Ao fazer a cobrança, num posto de gasolina de Rio Branco, o irmão de Hildebrando acabou morto com um tiro no ouvido. Baiano estava junto.Uma verdadeira caçada teria sido organizada para prender o matador de Itamar. Baiano foi logo localizado. Torturado para indicar o paradeiro do patrão, teve braços e pernas cortados a golpes de facão. Por esse crime, Hildebrando foi condenado a 18 anos de prisão, em julgamento de três dias, realizado em setembro do ano passado.
Um filho de Baiano, Hilder, de apenas 13 anos, também foi morto durante a caçada. A morte foi atribuída a um primo de Hildebrando, o dentista e tenente PM Pedro Pascoal, julgado e condenado a 20 anos de prisão. No caso de José Hugo, Hildebrando chegou a distribuir cartazes com foto dele e uma oferta de recompensa de R$ 50 mil em dinheiro por informações que levassem ao assassino do irmão.
A pista tão esperada veio do Piauí, terra natal de José Hugo, repassada por integrantes da Polícia Militar daquele Estado. Em troca dos R$ 50 mil, um capitão e um soldado PMs não só teriam fornecido informações, mas também ajudado na captura. Até um juiz de Direito teria ajudado. De acordo com a denúncia do MP do Piauí, o juiz O. M. B. tinha interesse na morte de José Hugo como queima de arquivo.DULCINÉIA AZEVEDO
De acordo com a denúncia oferecida pelo Ministério Público do Piauí, José Hugo foi localizado e seqüestrado por Hildebrando, em janeiro de 1997, na fazenda Itapoã, em Paranaguá. De lá, teria sido levado para o município de Formosa do Rio Preto (BA), onde foi torturado e assassinado, sem chances de defesa e com requintes de crueldade.
Por telefone, o coordenador do Caocrim do MPE do Piauí informou que o processo em questão foi localizado no final do ano passado, na Comarca de Paranaguá, no extremo sul do Estado. São 18 volumes e mais de 2,4 mil páginas. Tudo foi fotocopiado e enviado ao Ministério Público Estadual do Acre, a pedido do então procurador-geral do Estado, Edmar Monteiro.
Segundo José Metom, a data do julgamento ainda não foi definida, mas deve ocorrer provavelmente este ano, haja vista que mutirões estão sendo realizados nas comarcas do interior, para acelerar a apreciação de processos antigos, como é o caso de José Hugo, em aberto há 13 anos.
Por ser um caso complexo e que teria contado com a participação de integrantes da Polícia Militar piauiense e até de um membro do Judiciário, a instrução do processo deve ser feita com cautela para que o julgamento ocorra com tranqüilidade e segurança.
Entenda o caso – Hugo era patrão do mecânico Agilson Firmino dos Santos, o Baiano, a quem pretendia se associar no ramo de restaurantes. Cruzou o caminho de Itamar Pascoal por conta de uma dívida com um detento. Ao fazer a cobrança, num posto de gasolina de Rio Branco, o irmão de Hildebrando acabou morto com um tiro no ouvido. Baiano estava junto.Uma verdadeira caçada teria sido organizada para prender o matador de Itamar. Baiano foi logo localizado. Torturado para indicar o paradeiro do patrão, teve braços e pernas cortados a golpes de facão. Por esse crime, Hildebrando foi condenado a 18 anos de prisão, em julgamento de três dias, realizado em setembro do ano passado.
Um filho de Baiano, Hilder, de apenas 13 anos, também foi morto durante a caçada. A morte foi atribuída a um primo de Hildebrando, o dentista e tenente PM Pedro Pascoal, julgado e condenado a 20 anos de prisão. No caso de José Hugo, Hildebrando chegou a distribuir cartazes com foto dele e uma oferta de recompensa de R$ 50 mil em dinheiro por informações que levassem ao assassino do irmão.
A pista tão esperada veio do Piauí, terra natal de José Hugo, repassada por integrantes da Polícia Militar daquele Estado. Em troca dos R$ 50 mil, um capitão e um soldado PMs não só teriam fornecido informações, mas também ajudado na captura. Até um juiz de Direito teria ajudado. De acordo com a denúncia do MP do Piauí, o juiz O. M. B. tinha interesse na morte de José Hugo como queima de arquivo.DULCINÉIA AZEVEDO
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