O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou nesta segunda-feira (8) em discurso na favela da Rocinha, na cidade do Rio de Janeiro, que “muitos governantes” só procuram as comunidades mais carentes em época de eleição. Ao lado da ministra-chefe da Casa Civil e pré-candidata à Presidência, Dilma Rousseff (PT), e do governador Sérgio Cabral (PMDB), Lula participou de cerimônia de inauguração de obras na Rocinha. “Durante muito tempo governantes achavam que pobre só era gente em época de eleição e fora dessa época não valia mais nada”, afirmou Lula. Ele disse que em seu governo não há diferença social. “O que está se fazendo é dizer pra essa gente que no meu governo não tem diferença origem social, seja pobre ou rico, tem mesmo tratamento. Não queremos tirar benefícios que o rico tem, mas queremos que o pobre suba um, dois degraus”.
O presidente aproveitou a presença de Zico, ex-jogador do Flamengo e da Seleção Brasileira, para falar de futebol. "O Zico, se tivesse me conhecido mais novo, ele teria aprendido a jogar um pouco mais, mas o que ele aprendeu deu pro feijão com arroz".
Parceria
Com quase duas horas de atraso, Lula iniciou o discurso enaltecendo a parceria entre os três níveis de governo e ressaltando que o PAC vai levar dignidade e qualidade de vida à comunidade, como forma de combate à criminalidade. “Minha vinda aqui é o retrato mais fiel de que prefeito, governador do estado e Presidente da República querem provar ao mundo que é possível a Rocinha, e as chamadas favela, serem tratadas com dignidade", disse.
"É verdade que na Rocinha deve ter algum bandido, no Pavão-Pavãozinho deve ter algum bandido (...), mas quem é que disse que não tem bandido nos prédios chiques de Copacabana”, questionou o presidente. Lula destacou a importância do centro esportivo da Rocinha, lembrando que o esporte pode ser um caminho para combater a marginalidade. “Você que é encrenqueiro, saia da rua e entre aqui para aprender um esporte e ganhar uma medalha olímpica”, disse.
Críticas à imprensa O presidente voltou a criticar a imprensa por causa do que ele julga ser o pequeno destaque dado às inaugurações de obras. Ele disse que o fato de a ministra Dilma ter participado da inauguração de um hospital em São João do Meriti não tem importância alguma. A presença da ministra no evento foi questionada porque a construção não tinha investimento federal.
“É como se o governador não pudesse convidar a ministra, fizemos uma parceira sim, mas eu não queria falar sobre isso. A imprensa tem um desvio de comportamento. A inauguração de obra quase nunca merece matéria, o que merece é o erro ou a gafe que cometemos”, avalia Lula.
Investimento
Em sua visita ao Rio, Lula participou da inauguração parcialmente o Complexo de Atendimento à Saúde, o Centro de Judô e o Centro de Integração. Durante a cerimônia, também foram assinados novos contratos do programa Minha Casa, Minha Vida.
De acordo com a assessoria de imprensa do Planalto, o Ministério das Cidades investiu R$ 231,2 milhões na comunidade, através de obras do PAC. Alba Mendonça Do G1, no Rio
O presidente aproveitou a presença de Zico, ex-jogador do Flamengo e da Seleção Brasileira, para falar de futebol. "O Zico, se tivesse me conhecido mais novo, ele teria aprendido a jogar um pouco mais, mas o que ele aprendeu deu pro feijão com arroz".
Parceria
Com quase duas horas de atraso, Lula iniciou o discurso enaltecendo a parceria entre os três níveis de governo e ressaltando que o PAC vai levar dignidade e qualidade de vida à comunidade, como forma de combate à criminalidade. “Minha vinda aqui é o retrato mais fiel de que prefeito, governador do estado e Presidente da República querem provar ao mundo que é possível a Rocinha, e as chamadas favela, serem tratadas com dignidade", disse.
"É verdade que na Rocinha deve ter algum bandido, no Pavão-Pavãozinho deve ter algum bandido (...), mas quem é que disse que não tem bandido nos prédios chiques de Copacabana”, questionou o presidente. Lula destacou a importância do centro esportivo da Rocinha, lembrando que o esporte pode ser um caminho para combater a marginalidade. “Você que é encrenqueiro, saia da rua e entre aqui para aprender um esporte e ganhar uma medalha olímpica”, disse.
Críticas à imprensa O presidente voltou a criticar a imprensa por causa do que ele julga ser o pequeno destaque dado às inaugurações de obras. Ele disse que o fato de a ministra Dilma ter participado da inauguração de um hospital em São João do Meriti não tem importância alguma. A presença da ministra no evento foi questionada porque a construção não tinha investimento federal.
“É como se o governador não pudesse convidar a ministra, fizemos uma parceira sim, mas eu não queria falar sobre isso. A imprensa tem um desvio de comportamento. A inauguração de obra quase nunca merece matéria, o que merece é o erro ou a gafe que cometemos”, avalia Lula.
Investimento
Em sua visita ao Rio, Lula participou da inauguração parcialmente o Complexo de Atendimento à Saúde, o Centro de Judô e o Centro de Integração. Durante a cerimônia, também foram assinados novos contratos do programa Minha Casa, Minha Vida.
De acordo com a assessoria de imprensa do Planalto, o Ministério das Cidades investiu R$ 231,2 milhões na comunidade, através de obras do PAC. Alba Mendonça Do G1, no Rio
0 comentários:
Postar um comentário