A Secretaria de Relações Institucionais da Presidência da República enviou um ofício circular para todos os Tribunais Regionais Eleitorais (TREs) solicitando a informações relacionadas aos prefeitos cassados e os que poderiam perder o cargo.
A Justiça Eleitoral do Acre como a dos outros Estados também recebeu o documento assinado pela subchefe-adjunta de assuntos federativos, Juliana da Silva Pinto Carneiro, tendo como resposta que apenas três gestores acabaram condenados à perda de mandato.
A resposta encaminhada pelo presidente do TRE, o desembargador Arquilau de Castro Melo, afirma que tanto os prefeitos como os vices foram retirados.
O primeiro a perder o cargo foi o prefeito e o vice de Acrelândia, Vilseu Ferreira da Silva (PP) e Cesalpino Farias de Araújo, que logo após a posse acabaram retirados ao serem condenados por compra de votos.
A irregularidade foi descoberta no dia das eleições, quando um assessor do ex-gestor, que tentava a reeleição foi flagrado oferecendo dinheiro a eleitores em um hotel da cidade.
No caso de Acrelândia, os juízes decidiram dar posse ao segundo colocado no pleito, Carlos César Nunes de Araújo, o Carlinhos do PSB.
Em Feijó, a Justiça Eleitoral constatou que o prefeito cassado Juarez Leitão (PT) trocou votos por sacolões e tijolos, o que resultou na primeira eleição complementar do Estado, tendo a vitória de Raimundo Ferreira, o Dindim (PSDB).
O último gestor a ser retirado do cargo foi o prefeito de Sena Madureira, Nilson Areal (PR), que foi acusado de compra de votos e favorecimento econômico por se utilizar do cargo para conseguir a reeleição.
O presidente da Câmara, Wanderlay Zaire (PP), assumiu o cargo vago até que o TRE decida marcar a data das eleições complementares. Arquilau de Castro Melo enviou a resposta à Presidência da República, informando que não existem outros prefeitos que podem perder o mandato. (Freud Antunes)
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