Carro de vice-prefeito cai no rio durante travessia em balsa


O vice-prefeito de Porto Acre, Raimundo Jerônimo, popular Coca, (PCdoB), passou horas de tensão depois que seu veículo caiu no rio quando o mesmo ia com sua família passar o fim de semana em sua colônia, no Ramal do Caquetá.O acidente, que por pouco não virou uma tragédia, ocorreu por volta das 7h30, e no momento de fazer o embarque do carro na balsa para a travessia, o carro deslizou na lama e caiu no rio. O carro era dirigido pelo cunhado do vice-prefeito, conhecido por Souza, que caiu na água dentro do carro. “No momento em que o carro caiu e afundou no rio, o vice-prefeito pulou na água e conseguiu tirar seu cunhado pela janela do carro. Ele estava bem. Sua esposa e seus filhos estavam chegando ao porto quando isso aconteceu”, relata a jornalista Janaira Chaves, no Portal da Aleac em Porto Acre.A população foi solidária e ajudou a encontrar e tirar o carro do rio, com a ajuda do Corpo de Bombeiros de Rio Branco.A retirada do carro de dentro do rio durou mais de 6h30. Quando o Corpo de Bombeiros chegou ao local, a população já havia localizado o local onde estava, sendo necessário apenas retirá-lo d água juntamente com alguns objetos pessoais.“Eles ainda conseguiram salvar bolsas, feiras, mochilas. Mas, perderam fogão e uma botija de gás. E quando conseguiram tirar o carro, já era mais de 2h15”.Populares entrevistados destacaram que os embarques, desembarques e travessia dos carros são feito em uma balsa no Porto do Cais, sendo cobrado o valor de R$ 10. O Porto do Cais é um local onde a movimentação de pessoas, motos e carros são freqüentes.“Só que mesmo assim, o Porto é um verdadeiro barranco. Além de a população ter que pagar para atravessar o rio, ainda corre risco de vida e de perder suas coisas. A verdade é que os responsáveis por isso são aquelas que estão no poder, e principalmente quem está no poder maior”.De acordo com a reportagem do Portal, os moradores da zona rural convivem com o problema diariamente. “No verão não é tão ruim assim, pois com o sol o barro seca, mais no inverno não tem como atravessar nada, pois o que era pra ser um porto de verdade vira um barranco.Quem mais sofre com esse caos são os produtores e agricultores da zona rural, pois fazem mais de duas viagens por dia para trabalhar e dá o sustento de suas famílias”.

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