Juíza marca interrogatório de policiais acusados no caso AfroReggae

A Justiça vai interrogar os policiais acusados de envolvimento na morte do coordenador do grupo AfroReggae, Evandro João da Silva, há um mês.
Após denúncia do Ministério Público, a juíza Ana Paula Barros, da auditoria da Justiça Militar do Rio abriu processo contra o capitão Dennys Bizarro e o cabo Marcos de Oliveira Sales. A audiência será no próximo dia 24. Os dois são acusados de roubarem os objetos pessoais de Evandro e de não terem prendido em flagrante os autores do crime. A juíza manteve ainda a prisão preventiva dos policiais, que alegou ser necessária para evitar que as evidências do crime sejam modificadas. “Caso estivessem em liberdade, os acusados poderiam causar repercussões danosas e prejudiciais na sociedade, inclusive com a reiteração das condutas que serão melhor apuradas quando da instrução criminal”, disse a juíza no processo.
Denúncia
Na terça-feira (17), o Ministério Público estadual (MP) ofereceu denúncia contra os PMs pelos crimes de prevaricação e furto qualificado. Dennys ainda foi denunciado por falsidade ideológica.

A promotora de Justiça Christiana de Souza Minayo entendeu que os policiais teriam deixado de prestar socorro à vítima. Por essa razão, o MP encaminhará cópia dos autos à 1ª Central de Inquéritos para apurar suposto crime de homicídio por omissão. Segundo a denúncia, os acusados, em serviço, deixaram de efetuar a prisão em flagrante de Reginaldo Martins da Silva e Rui Mário Mauricio de Macedo, e teriam ficado com os pertences da vítima que estavam com os assaltantes - um agasalho de cor vermelha e um par de tênis.

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