
Os manifestantes reclamam da decisão da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), anunciada no dia 11 de novembro, que proibe o procedimento estético em todo o país. Na semana passada,
Com cartazes com dizeres como "No mundo inteiro é liberado o bronze. Menos aqui?" ou "Quero fazer bronze!!! Voltamos à ditadura", o grupo gritou palavras de ordem e usou apitos, chamando a atenção de quem passava pela Avenida Paulista. Como uma espécie de porta-voz das bronzeadas, a modelo Renata Banhara comandava os gritos de "bronze, bronze". "No mundo inteiro é liberado. A Anvisa quer o quê? Mostrar que só ela é capacitada para proibir? O bronzeamento é estética, beleza e saúde",
Faço há 15 anos e nunca tive nada', diz Gisele Cabianka (C), uma das organizadoras do protesto. Proprietária de uma clínica na Vila Mariana, Ticiana Pires contou que, no momento, o estabelecimento está atendendo apenas a clientes com solicitação médica: "Nessa época do ano, costumávamos fazer 80 sessões por dia. Agora, estamos fazendo só sete ou oito. Minha clínica tem 21 empregados. O que vai acontecer com eles?". Uma das organizadoras do evento, Gisele Cabianka diz que sente falta das sessões de bronzeamento. "Faço há 15 anos e nunca tive nada. Uma amiga ligou da Itália e disse 'Que absurdo [a proibição], aqui tem uma cama em cada esquina'", contou. A Anvisa justificou a decisão com base em um estudo da Agência Internacional para Pesquisa do Câncer, vinculada à Organização Mundial da Saúde (OMS), que alertou para a elevação do risco da doença. De acordo com o estudo, a prática do bronzeamento artificial aumenta em 75% o risco do desenvolvimento de melanoma em pessoas que se submetem ao procedimento até os 35 anos de idade
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