Sargento da PM mata um e fere outro a tiros, em bebedeira



Um sargento da Polícia Militar é acusado de matar a tiros um homem e ferir outro, em um bar da Vila Acre, na Rodovia AC-40, próximo ao Parque Chico Mendes, na noite deste domingo, 18. O 3º sargento José Raimundo Alves Luz, 41 anos, bebia acompanhado de uma mulher no Bar do Bucho, quando, por volta das 22h20, começou uma briga no bar. Na confusão, um pedaço de madeira que havia se desprendido de uma cadeira acertou a cabeça da mulher que estava com o sargento. Após ouvirem os estilhaços de vidro e cadeiras voando no salão, todos correram Mas, mesmo fora do serviço e sabendo que não poderia estar usando uma arma, sobretudo bebendo num bar, Alves Luz teria sacado uma pistola ponto 40 e, segundo testemunhas, disse que pegaria quem ele primeiro encontrasse pela frente.A primeira pessoa que ele viu foi Eliandro Silva Alves, 24 anos. O sargento teria puxado a vítima pela camisa e atirado a queima roupa nas suas costas. A bala saiu no peito da vítima. Depois teria tentado atingi-lo novamente na cabeça. Com a primeira vítima já no chão e agonizando, o sargento teria atirado em outro homem. Xavier Menezes, de 41 anos, nada tinha a ver com a situação no bar,. Ele estava comendo um churrasquinho, quando foi alvejado. Ele foi atingido na virilha, mas não corre risco de morrer. Já Eliandro morreu quando chegava ao Pronto Socorro, numa ambulância do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência, o Samu. José Raimundo Alves Luz foi preso próximo ao posto policial da corrente e foi encaminhado à Delegacia de Flagrantes. Nesta segunda-feira, 19, ele permanecia recolhido no Comando Geral da PM, de onde seria transferido para a penitenciária Francisco de Oliveira Conde. Revolta na região – O clima era de revolta na população da Vila Acre. As famílias das vítimas e populares afirmaram que a história contada no local é totalmente diferente da que aconteceu.Diferente do que o sargento narrou à polícia, de que Eliandro havia lançado uma garrafa contra ele, a versão contada por testemunhas aé de que a vítima nem havia se aproximado do policial. “Ele sacou a arma e já foi disparando”. A arma é de propriedade da Polícia Militar.

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