Dom Moacyr afirmou que ficou sabendo da morte de "Baiano" logo após o crime, através de um fotógrafo que apresentou fotos da vítima com os braços e as pernas cortadas.
"Recebi a notícia imediatamente. Mas quero dizer que nem tudo está perfeitamente claro na minha mente até hoje. Sei que o corpo foi jogado ali próximo à TV Gazeta, mas não cheguei a conversar com testemunhas do crime. Apenas ouvi comentários que o autor do crime tinha sido o Hildebrando. Um delegado me disse que ele foi assassinado em uma serraria no Aeroporto Velho'", revelou.Dom Moacyr disse ainda que durante muito tempo recebeu pessoas que relatavam fatos afirmando que o Hildebrando Pascoal tinha cometido vários crimes. "Eram coisas simples, como o não pagamento de contas e outras coisas", disse.Respondendo a questionamentos do Ministério Público, ele afirmou que em uma reunião com autoridades da Justiça acreana, o Hildebrando Pascoal teria arrombado a porta e afirmado que mataria o assassino de seu irmão."Nesse momento o Arquilau de Castro me disse o seguinte: 'Somos reféns de um bandido'. Também tenho certeza que ele agrediu o doutor Queiroz. Falei inclusive com um coronel do exército pedindo providências. Ele me disse que o exército não poderia intervir e que os recrutas usavam armas velhas", revelou.O religioso disse que conversou muito com o desembargador Gercino Filho e que o mesmo teria relatado que "vivia apreensivo". Dom Moacyr também disse que Hildebrando amedrontava toda a imprensa, de modo que os jornalistas tinham medo de divulgar algo contra Pascoal. "Uma jornalista me disse que teria comido uma folha de jornal", assegurou.De acordo com Dom Moacyr vários presos eram liberados do presídio a mando de Hildebrando Pascoal. "Ele disse que tinha raiva de duas pessoas, de mim e do Gercino, mas que não conseguia ter ódio de mim. Ele sempre me respeitou e até nos saudamos. Contra mim não tenho nada a dizer", finalizou.Ao final do depoimento, dom Moacyr levantou e cumprimentou Hildebrando. Sorrindo, o ex-deputado apertou a mão do arcebispo e disse: "Meus sentimentos a seu respeito continuam os mesmos".
"Recebi a notícia imediatamente. Mas quero dizer que nem tudo está perfeitamente claro na minha mente até hoje. Sei que o corpo foi jogado ali próximo à TV Gazeta, mas não cheguei a conversar com testemunhas do crime. Apenas ouvi comentários que o autor do crime tinha sido o Hildebrando. Um delegado me disse que ele foi assassinado em uma serraria no Aeroporto Velho'", revelou.Dom Moacyr disse ainda que durante muito tempo recebeu pessoas que relatavam fatos afirmando que o Hildebrando Pascoal tinha cometido vários crimes. "Eram coisas simples, como o não pagamento de contas e outras coisas", disse.Respondendo a questionamentos do Ministério Público, ele afirmou que em uma reunião com autoridades da Justiça acreana, o Hildebrando Pascoal teria arrombado a porta e afirmado que mataria o assassino de seu irmão."Nesse momento o Arquilau de Castro me disse o seguinte: 'Somos reféns de um bandido'. Também tenho certeza que ele agrediu o doutor Queiroz. Falei inclusive com um coronel do exército pedindo providências. Ele me disse que o exército não poderia intervir e que os recrutas usavam armas velhas", revelou.O religioso disse que conversou muito com o desembargador Gercino Filho e que o mesmo teria relatado que "vivia apreensivo". Dom Moacyr também disse que Hildebrando amedrontava toda a imprensa, de modo que os jornalistas tinham medo de divulgar algo contra Pascoal. "Uma jornalista me disse que teria comido uma folha de jornal", assegurou.De acordo com Dom Moacyr vários presos eram liberados do presídio a mando de Hildebrando Pascoal. "Ele disse que tinha raiva de duas pessoas, de mim e do Gercino, mas que não conseguia ter ódio de mim. Ele sempre me respeitou e até nos saudamos. Contra mim não tenho nada a dizer", finalizou.Ao final do depoimento, dom Moacyr levantou e cumprimentou Hildebrando. Sorrindo, o ex-deputado apertou a mão do arcebispo e disse: "Meus sentimentos a seu respeito continuam os mesmos".
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