Antonia Sales diz que decisão de Donald visa proteger nomes de certas pessoas
O deputado estadual Donald Fernades (PSDB), relator da Comissão Parlamentar de Inquérito que apura crimes de pedofilia, parece que está com medo do que pode ser dito pelas pessoas que vão depor a partir desta quarta-feira na comissão. Donald, que arrotava bravura e independência quando a CPI foi criada, agora recuou e anunciou nesta terça-feira que os depoimentos das testemunhas convocadas devem ser feitos a portas fechadas.
para preservar as pessoas que podem sofrer acusações infundadas, sem provas".
De acordo com Donald, a ativista em direitos humanos e advogada Joana D´arc "está fazendo teatro com os supostos nomes que teria para levar à Comissão". De acordo com o deputado, a ativista pode ser responsabilizada criminalmente se não apresentar provas contra os denunciados.
A decisão de Donald não causou reação negativa só entre jornalista. Da tribuna a deputada Antônia Sales (PMDB), pediu apoio aos demais colegas para que os depoimentos sejam abertos. Para ela a intenção é proteger nomes de certas pessoas: "porque temos que proteger essas pessoas que abusam de crianças?; porque temos que passar a mão na cabeça desses monstros?, indagou a representante do Juruá.
A deputada também ressaltou a ausência do presidente da CPI na sessão desta terça-feira: "aqui deveria está presente o presidente da CPI deputado Luiz Tchê (PMN), mas está viajando sem nem ter comunicado. A CPI já está na cabeça da sociedade, faço um apelo que esses depoimentos sejam abertos" completou
Da redação ac24horas
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