Advogados de Abyb Cury cobram na justiça cheques sem fundos emitidos pelo empresário Pedro Lustosa no valor de R$ 20 mil.
Tramita na 2ª Vara Cível do Fórum Barão do Rio Branco [há 13 anos], um processo de execução (n. 001.97.002395-3), contra o empresário Pedro Lustosa, movido pela família do médico e agiota Abib Cury, que foi morto no inicio de agosto de 1997. Na casa dele a policia encontrou tudo revirado. O corpo do médico foi localizado dias depois no ramal da Piçarreira, em Senador Guiomard e só foi possível identificação do cadáver por meio da arcada dentária. Os advogados da família Alexandrina Melo e Ferdinando Farias, por meio de uma procuração assinada por Abib, entraram na justiça cobrando o pagamento de um dos cheques sem fundos, emitidos pela firma Ana Paula Comércio e Representação Ltda (Patrick Modas), em que é sócia Fátima Cecília Diógenes Leão, esposa de Pedro Lustosa. O valor corrigido atualmente do empréstimo é de R$ 21.655,72, que Lustosa deveria devolver para a família do médico. O cheque do extinto Banacre, assinado no valor de R$ 20 mil, foi emitido dia 25 de setembro de 1996, 11 meses antes da morte do médico-agiota. A juíza de direito da 2ª Vara Cível, Maria Cezarinete de Souza, que acompanhou o processo e a audiência de execução, disse que não houve acordo entre as partes. Agora Patrick deverá ter seus bens penhorados para quitar a dívida. Em seu depoimento à justiça, Martini Martiniano, - encontrado misteriosamente morto no presídio de segurança máxima Antônio Amarro no dia 07 de maio deste ano e, acusado ser o pistoleiro contratado para matar Abib Cury e resgatar documentos e cheques da casa do médico - disse que os empresários Pedro Lustosa (Patrick Modas) e Luiz Figueiredo (O Boticário), foram os mandantes da morte do médico, mas a justiça concedeu a liberdade para os acusados sob o argumento que não existiam provas contra ambos. Martiniano, antes de morrer, disse que chegou a fazer a cobrança de várias dividas para Abib Cury. Ac24horas conseguiu a cópia de um dos cheques em questão que os empresários teriam tentado resgatar na casa do agiota. Francisco Costa
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