Até agora mais de 100 quilômetros de ramais foram recuperados no município de Feijó, tirando centenas de famílias do isolamento, mas sem receber ajuda do Governo do Estado e do Incra, o prefeito Dindin Ferreira decidiu suspender os trabalhos.
O serviço para melhorar as condições dos ramais de Feijó começou no início do verão. Com o emprego de várias máquinas pesadas e dezenas de trabalhadores, não demorou muito para a Prefeitura ultrapassar os 100 quilômetros recuperados e realizar a abertura de pelo menos 4 quilômetros tirando várias famílias do isolamento. No trabalho, também estão incluídas reformadas e melhorias de várias pontes, serviço realizado em parceria com as comunidades.
A raspagem dos ramais foi devidamente orientada por técnicos experientes da Secretaria Municipal de Obras, o trabalho bem caprichado tem sido motivo de elogio dos produtores rurais. Além de facilitar o acesso, a Prefeitura tem disponibilizado transporte para o escoamento da produção, o que tem resultado no aquecimento do comércio local. Com a facilidade de acesso e transporte, os produtores que há meses estavam isolados, estão trazendo aos mercados produtos como: milho, arroz, feijão, farinha, legumes e frutas, com isso, aumenta o consumo de quem mora na cidade e crescem as vendas no comércio.
Apesar do benefício para os moradores tanto da cidade como do campo, o prefeito Dindin Ferreira foi obrigado a suspender os trabalhos nos ramais, isso porque todo dinheiro investido até agora é de arrecadação própria do município. O prefeito explica que o município esperava ser incluído no convênio que é feito todos os anos entre Incra e Governo do Estado, que disponibiliza milhões de reais para a recuperação de ramais no Acre. Só que o Governo já sinalizou que em Feijó, vai trabalhar apenas com o Deracre.
Diante do anúncio, o prefeito Dindin Ferreira já está acionando o Ministério Público para que o município seja ressarcido do dinheiro gasto com combustível na recuperação de ramais, isso porque todos os ramais recuperados dão acesso a projetos de assentamentos que são os alvos da finalidade do convênio do Incra. “Eu poderia muito bem ter cruzado os braços e ter dito às pessoas que esse é um trabalho do Incra e do Governo, mas como a gente tem caráter e a população não entende a situação porque quer ver o serviço feito, e nós fomos colocados aqui para trabalhar ainda fizemos o que estava ao nosso alcance”, explica o Dindin.
Da redação
Apesar do benefício para os moradores tanto da cidade como do campo, o prefeito Dindin Ferreira foi obrigado a suspender os trabalhos nos ramais, isso porque todo dinheiro investido até agora é de arrecadação própria do município. O prefeito explica que o município esperava ser incluído no convênio que é feito todos os anos entre Incra e Governo do Estado, que disponibiliza milhões de reais para a recuperação de ramais no Acre. Só que o Governo já sinalizou que em Feijó, vai trabalhar apenas com o Deracre.
Diante do anúncio, o prefeito Dindin Ferreira já está acionando o Ministério Público para que o município seja ressarcido do dinheiro gasto com combustível na recuperação de ramais, isso porque todos os ramais recuperados dão acesso a projetos de assentamentos que são os alvos da finalidade do convênio do Incra. “Eu poderia muito bem ter cruzado os braços e ter dito às pessoas que esse é um trabalho do Incra e do Governo, mas como a gente tem caráter e a população não entende a situação porque quer ver o serviço feito, e nós fomos colocados aqui para trabalhar ainda fizemos o que estava ao nosso alcance”, explica o Dindin.
0 comentários:
Postar um comentário