Líderes das sete aldeias do povo Yawanawá da Terra Indígena do Rio Gregório, localizada na região entre Tarauacá e Cruzeiro do Sul, na BR-364, encaminharam carta ao governador Binho Marques (PT) cobrando esclarecimentos acerca da licença ambiental concedida a um grupo ligado ao apresentador Carlos Massa, o Ratinho, para a exploração de 150 mil hectares de floresta nativa no Acre.
"[...] estamos nos sentindo ameaçados com o projeto madeireiro do Ratinho no entorno de nossa terra indígena, que, junto com a pavimentação da BR-364, vai afetar direta e indiretamente todo o nosso povo Yawanawa. Ficamos ainda mais preocupados com o apoio efetivo que o Governo da Floresta vem dando para implementar e consolidar um projeto madeireiro dessa magnitude nas vizinhanças de nosso território", diz um dos trechos da carta.
O projeto de manejo florestal será desenvolvido na Fazenda Radam - antiga Paranacre - localizada no município de Tarauacá (distante 400 km da Capital) e inclui a instalação de uma indústria de beneficiamento de madeira na região. Na carta, os índios alegam que não têm conhecimento da realização de estudos de impacto ambiental para saber os possíveis danos que a atividade pode acarretará ao rio e as comunidades indígenas.
"Nesse sentido, exigimos que sejam realizados os estudos de impacto ambiental sobre essa exploração madeireira na região do Rio Gregório, que nos informem de que forma esta atividade predatória irá afetar diretamente ou indiretamente nossas comunidades", cobram.
As lideranças indígenas reivindicam também acesso ao documento de licença ambiental que permite a exploração de madeira na região. Em outro trecho da carta, solicitam o "imediato pagamento das indenizações das benfeitorias dos antigos moradores brancos da TI Rio Gregório". Segundo os índios, apesar da terra ter sido demarcada há mais de dois anos, até hoje os ribeirinhos não receberam as indenizações devidas.
A carta enviada ao governo é fruto de uma reunião de a avaliação, realizada no dia 11 de junho desse ano, com a presença de lideranças de todas as aldeias localizadas no Rio Grego. Na ocasião, foram tratados assuntos como organização e representação política, bem as parcerias com organizações governamentais e não-governamentais.
"Em nossa avaliação, temos sido um grande parceiro deste governo e temos feito de tudo para respeitar e esperar um apoio significativo para nosso povo, no entanto, estamos vendo chegar o final deste terceiro mandato da Frente Popular do Acre e o seu governo pouco ou quase nada de significativo tem feito para ajudar concretamente as nossas comunidades indígenas", lamentam.
BLOQUEIO DA BR-364 - O documento traz a assinatura dos lideres indígenas Joaquim Tashka Yawanawa e Mariazinha Naiweni Yawanawa, conhecidos pelo trabalho desenvolvido em prol da comunidade indígena. Os índios contam com o apoio dos ribeirinhos que vivem na região e ameaçam bloquear a BR-364, a partir desta quinta-feira, 1º de julho, caso medidas não sejam adotadas pelo governo.
"[...] estamos nos sentindo ameaçados com o projeto madeireiro do Ratinho no entorno de nossa terra indígena, que, junto com a pavimentação da BR-364, vai afetar direta e indiretamente todo o nosso povo Yawanawa. Ficamos ainda mais preocupados com o apoio efetivo que o Governo da Floresta vem dando para implementar e consolidar um projeto madeireiro dessa magnitude nas vizinhanças de nosso território", diz um dos trechos da carta.
O projeto de manejo florestal será desenvolvido na Fazenda Radam - antiga Paranacre - localizada no município de Tarauacá (distante 400 km da Capital) e inclui a instalação de uma indústria de beneficiamento de madeira na região. Na carta, os índios alegam que não têm conhecimento da realização de estudos de impacto ambiental para saber os possíveis danos que a atividade pode acarretará ao rio e as comunidades indígenas.
"Nesse sentido, exigimos que sejam realizados os estudos de impacto ambiental sobre essa exploração madeireira na região do Rio Gregório, que nos informem de que forma esta atividade predatória irá afetar diretamente ou indiretamente nossas comunidades", cobram.
As lideranças indígenas reivindicam também acesso ao documento de licença ambiental que permite a exploração de madeira na região. Em outro trecho da carta, solicitam o "imediato pagamento das indenizações das benfeitorias dos antigos moradores brancos da TI Rio Gregório". Segundo os índios, apesar da terra ter sido demarcada há mais de dois anos, até hoje os ribeirinhos não receberam as indenizações devidas.
A carta enviada ao governo é fruto de uma reunião de a avaliação, realizada no dia 11 de junho desse ano, com a presença de lideranças de todas as aldeias localizadas no Rio Grego. Na ocasião, foram tratados assuntos como organização e representação política, bem as parcerias com organizações governamentais e não-governamentais.
"Em nossa avaliação, temos sido um grande parceiro deste governo e temos feito de tudo para respeitar e esperar um apoio significativo para nosso povo, no entanto, estamos vendo chegar o final deste terceiro mandato da Frente Popular do Acre e o seu governo pouco ou quase nada de significativo tem feito para ajudar concretamente as nossas comunidades indígenas", lamentam.
BLOQUEIO DA BR-364 - O documento traz a assinatura dos lideres indígenas Joaquim Tashka Yawanawa e Mariazinha Naiweni Yawanawa, conhecidos pelo trabalho desenvolvido em prol da comunidade indígena. Os índios contam com o apoio dos ribeirinhos que vivem na região e ameaçam bloquear a BR-364, a partir desta quinta-feira, 1º de julho, caso medidas não sejam adotadas pelo governo.
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