
A representação, assinada pelo procurador eleitoral auxilar Ricardo Gralha Massia, demonstra os momentos da entrevista nos quais Jorge Viana, sabidamente pré-candidato ao Senado pelo Partido dos Trabalhadores (PT), aproveitaria para anunciar as candidaturas e pedir o apoio da população nas eleições, conclamando a população a segui-lo, no que ele denomina de jornada de volta à política.
Por ter o pré-candidato também feito referências à ministra Dilma Rousseff, foi encaminhada cópia do procedimento ao procurador-geral Eleitoral para apuração de possível propaganda antecipada para o pleito presidencial.
A representação pede, em caráter liminar, que o material seja retirado do site da emissora na internet, bem como em outros sites, ainda que postados à sua revelia. Além disso, pede também a condenação de Jorge Viana ao pagamento da multa de R$ 25 mil, prevista como patamar máximo no parágrafo 3º do artigo 36 da Lei n.º 9.504/97. (Ascom MPF)
Ex-governador estranha processo e diz que não foi notificadoProcurado pela reportagem, o ex-governador Jorge Viana disse ter sido surpreendido, ontem, com a informação de que estava sendo processo pelo Ministério Público Eleitoral no Acre no Tribunal Regional Eleitoral do Acre (TRE-AC) por suposta prática de propaganda eleitoral.
Jorge Viana disse que não tinha como falar de um processo que desconhecia, já que até o final da tarde de ontem não fora notificado da ação, mas disse estranhar a razão do processo: uma entrevista que concedera ao jornalista Alan Rick, da TV GAZETA.“Sinceramente isso me surpreende. Mas é estranho que esse seja o motivo da representação. Será que não se pode mais dar entrevista no Acre?”, questionou o ex-governador.
Segundo ele, a entrevista a Alan Rick foi feita após receber convite da produção do programa e que lá, tão somente respondeu às perguntas que lhe foram feitas pelo jornalista. “Não vejo nenhum crime nisso, já que apenas respondi o que me foi perguntado, mas não posso me posicionar do que não fui notificado. O que sei é que respondi a todas as perguntas dentro da lei”, disse.
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