Um grupo de sete militares de Rio Branco, que fazem parte do 7ª Batalhão de Engenharia e Construção do Exército Brasileiro (BEC), que estão há sete meses no Haiti, e que deveriam retornar para o Acre em duas semanas, sobreviveram ao terremoto de sete graus de magnitude que devastou Porto Príncipe, a capital, nesta terça-feira, 12.
Ontem à noite, por voltas das 8h, logo após a noticia da tragédia se espalhar pelo mundo, o cabo do exército Francisco Socorro de Lima Feitosa, ligou rapidamente para sua esposa que mora no bairro Nova Estação, em Rio Branco. Jurascenir Modesto Feitosa, 36, casada há 14 anos com o militar com quem tem 2 filhos, disse que o marido informou que estava bem e já estava ajudando no resgate das vitimas. Ele disse ainda por telefone, que um dos acampamentos onde os militares brasileiros estavam havia sido destruído. "Mas nenhum deles do Acre, foi atingido", disse a esposa.
Jurascenir tem um filho de 12 anos, e outro bebê de apenas quatro meses, que o pai ainda não conhece. A família ficou mais tranquila com a noticia que os acreanos tinham sobrevivido, mas alguns continuam apreensivos. Segundo as agências de noticias, a terra continua a tremer no Haiti. Já foram registrados mais de 39 abalos, dizem os jornais.
Na manhã desta terça, Jurascenir passou a acompanhar demais familiares acreanos que estavam ligando para Rio Branco, para repassar informações. Ela também permanece com a TV ligada e monitorando sites de noticias nacionais. A dona de casa, tem recebido a visita de amigos e da imprensa, também em busca de noticias. Jurascenir e os filhos, esperam a qualquer momento uma ligação do marido. Era comum eles se falaram por telefone e internet, mas as comunicações por conta do terremoto, estão prejudicadas no Haiti.
"Eles estão isolados, as torres de transmissão de celular foram destruídas. Já estou mais tranquila, mas ainda nervosa por conta de toda essa situação. Agradeço a solidariedade de todos", disse ela. De acordo com a esposa do cabo, os militares do Acre, estão resgatando vitimas em lugares distantes e se comunicam via rádio, combinando para repassar boas noticias aos familiares no Estado de origem.
Os militares do exército do Acre, foram para missão no Haiti no dia 29 de junho do ano passado. Os amigos e familiares estavam esperançosos para o retorno deles previsto para as próximas duas semanas.
O Exército brasileiro divulgou na tarde desta quarta-feira balanço no qual informa que onze militares brasileiros morreram no terremoto. Outros sete militares estão feridos e outros sete continuam desaparecidos, segundo comunicado do Exército.
O Brasil tem 1.266 militares na Força de Paz da ONU (Organização das Nações Unidas) no Haiti, a Minustah, dos quais 250 são da engenharia do Exército. Os militares já tiveram participação no socorro às vítimas dos furacões de 2004 e de 2008, que atingiram o Haiti.
Francisco Costa, redação de ac24horas
Ontem à noite, por voltas das 8h, logo após a noticia da tragédia se espalhar pelo mundo, o cabo do exército Francisco Socorro de Lima Feitosa, ligou rapidamente para sua esposa que mora no bairro Nova Estação, em Rio Branco. Jurascenir Modesto Feitosa, 36, casada há 14 anos com o militar com quem tem 2 filhos, disse que o marido informou que estava bem e já estava ajudando no resgate das vitimas. Ele disse ainda por telefone, que um dos acampamentos onde os militares brasileiros estavam havia sido destruído. "Mas nenhum deles do Acre, foi atingido", disse a esposa.
Jurascenir tem um filho de 12 anos, e outro bebê de apenas quatro meses, que o pai ainda não conhece. A família ficou mais tranquila com a noticia que os acreanos tinham sobrevivido, mas alguns continuam apreensivos. Segundo as agências de noticias, a terra continua a tremer no Haiti. Já foram registrados mais de 39 abalos, dizem os jornais.
Na manhã desta terça, Jurascenir passou a acompanhar demais familiares acreanos que estavam ligando para Rio Branco, para repassar informações. Ela também permanece com a TV ligada e monitorando sites de noticias nacionais. A dona de casa, tem recebido a visita de amigos e da imprensa, também em busca de noticias. Jurascenir e os filhos, esperam a qualquer momento uma ligação do marido. Era comum eles se falaram por telefone e internet, mas as comunicações por conta do terremoto, estão prejudicadas no Haiti.
"Eles estão isolados, as torres de transmissão de celular foram destruídas. Já estou mais tranquila, mas ainda nervosa por conta de toda essa situação. Agradeço a solidariedade de todos", disse ela. De acordo com a esposa do cabo, os militares do Acre, estão resgatando vitimas em lugares distantes e se comunicam via rádio, combinando para repassar boas noticias aos familiares no Estado de origem.
Os militares do exército do Acre, foram para missão no Haiti no dia 29 de junho do ano passado. Os amigos e familiares estavam esperançosos para o retorno deles previsto para as próximas duas semanas.
O Exército brasileiro divulgou na tarde desta quarta-feira balanço no qual informa que onze militares brasileiros morreram no terremoto. Outros sete militares estão feridos e outros sete continuam desaparecidos, segundo comunicado do Exército.
O Brasil tem 1.266 militares na Força de Paz da ONU (Organização das Nações Unidas) no Haiti, a Minustah, dos quais 250 são da engenharia do Exército. Os militares já tiveram participação no socorro às vítimas dos furacões de 2004 e de 2008, que atingiram o Haiti.
Francisco Costa, redação de ac24horas
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