Droga boliviana preocupa Brasil mais que o gás


Brasil põe olho na coca boliviana. Mais de 80% da coca consumida no Brasil cada ano é proveniente da Bolívia. No País vizinho, se avalia que o caminho é convencer País de erradicar plantações ilegais de folha de coca.O tráfico de droga da Bolívia hoje em dia é mais preocupante para o governo brasileiro que o gás produzido no pais vizinho que, até pouco era o principal assunto da agenda bilateral, segundo foi apurado pela BBC Brasil. O governo brasileiro quer intensificar nas reuniões com as autoridades bolivianas para, junto, tratar de encontrar uma solução ao problema do narcotráfico. A preocupação se deriva ao aumento da produção da folha de coca na Bolívia e o trafico de pasta base de cocaína ao Brasil.No Brasil, avalia-se que o caminho seria convencer a Bolívia de erradicar plantações ilegais de folha de coca, algo que seria difícil pela tradição do cultivo no país. Também está em discussão se a luta deve ser através da repressão conjunta e cultivos alternativos rendáveis. Todas as hipóteses estão sendo avaliadas pelo Brasil.Em discussãoA questão das drogas é o objetivo entre ambos os países desde 1977. Mas, para o tempo desde período foi celebrado poucas reuniões para discutir o tema. Agora, contudo, a questão é vista como “prioridade” do Brasil e estas reuniões tendem a ser mais freqüentes.O BrasilMais de 80% da cocaína consumida no Brasil a cada ano é proveniente da Bolívia.O aumento no tráfico da cocaína e pasta base de cocaína já foi alertado pela Polícia Federal do Brasil. Estima-se que mais de 80% da droga consumida no País é originária da Bolívia. Brasil já ofereceu, recentemente, o cultivo de palmito para substituir a folha de coca, mas, as diferenças entre o ingresso de um produto ou outro, terminou por arquivar a proposta.As autoridades brasileiras passaram a se preocupar mais com a droga boliviana depois que o presidente Evo Morales, ligado com os sindicatos chamados de “cocaleros”, expulsou do País a Agencia Antidrogas Americana (DEA, sigla em inglês). Eram 25 especialistas americanos que trabalhavam na área de inteligência.O governo boliviano não tem recursos para substituir essa presença e espera contar com a ajuda do Brasil, como já anunciou, com helicópteros e aviões especiais para estas operações. Contudo, o entendimento foi visto entorpecido pela expectativa boliviana de que seja o Brasil que vai pagar a conta.A liberação dos equipamentos e recursos para combater o tráfico de drogas, deve passar pelo Congresso Brasileiro

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