Emerge da Delegacia de Polícia de Xapuri uma história escabrosa. O Juiz da Vara Criminal da Comarca, Anastácio Lima de Menezes Filho, expediu alvará de soltura em favor de uma presa da justiça, a pedido da promotora Diana Soraia Tabalipa Pimentel, como medida protetiva contra supostos abusos de natureza sexual que a apenada viria sofrendo da parte de um agente civil de nome não divulgado.
Segundo a denúncia feita à Promotoria de Justiça de Xapuri, uma mulher que se encontrava cumprindo pena na delegacia de Xapuri por determinação da Justiça, teria sofrido diversas tentativas de abuso sexual, além de ameaças de ser mandada ao presídio caso delatasse o agressor. Procurada, a promotora Diana Soraia não se dispôs a falar sobre a denúncia por não ter instaurado ainda nenhum procedimento quanto ao caso.
Através de sua assessoria, a promotora informou que estaria consultando o Controle Externo do Ministério Público para definir que medida tomar com relação ao caso. Na delegacia, o delegado Pedro Henrique Resende afirmou que não tinha muitas informações sobre a denúncia e que não sabia a qual dos seus agente a denúncia se refere.
- Você está mais informado do que eu, disse ele.
Apesar dos nomes dos envolvidos no caso não terem sido divulgados à imprensa, foi fácil identificar a suposta vítima. A única mulher que cumpria pena na delegacia de Xapuri era Regiane Santos da Silva, 26, sentenciada junto com seu marido, Valdecir da Silva, o “Sinha”, 20, a 1 ano e 8 meses de prisão depois de serem flagrados pela polícia portando substâncias entorpecentes no mês de dezembro do ano passado.
Sinha foi encaminhado ao presídio e Regiane foi mantida cumprindo a pena na delegacia de Xapuri por determinação do Juiz Anastácio Menezes, de acordo com o delegado Pedro Henrique, onde teria sido vítima dos supostos abusos. O magistrado determinou a soltura de Regiane depois de suspender o cumprimento do restante de sua pena, que ainda tinha alguns meses pela frente.
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