Caseiro confessa que violentou e matou enteada de apenas 2 anos


O caseiro Magaiva Batista de Souza, 25 anos, confessou ao delegado Antonio Alcestes que realmente violentou a menina A. A. M., de apenas dois anos de idade no último dia 25 de dezembro.




A Polícia Civil de Sena Madureira prendeu o caseiro Magaiva Batista de Souza, 23, morador do Bairro 2° Distrito.

Ele confessou que violentou e matou sua enteada, A. A. M., de apenas 2 anos de idade, que morreu logo depois.

Segundo a polícia, a barbárie aconteceu na colônia Trincheira, no Rio Iaco, onde Magaiva estava cuidando de uma chácara. Ele foi preso por uma equipe comandada pelo delegado Antônio Alceste numa residência do 2° Distrito.



O corpo da criança está no necrotério do hospital João Câncio Fernandes, em Sena Madureira/Foto: Agência ContilNet

Corpo da criança apresenta sinais de estrangulamento

De acordo com as investigações, a mãe da menina, Alciete Moraes de Araújo, 20 anos, teria ido à cidade de Sena Madureira comprar um carregador para o celular e deixado a filha aos cuidados do padrasto.

Ao retornar, encontrou a criança já sem vida nos braços do avô. No mesmo instante levou- a ao hospital de Sena.

Na delegacia, Alciete confirmou que vive maritalmente com Magaiva há cerca de sete meses. “O comportamento dele com a menina era muito bom. Nunca imaginei que fosse capaz de uma crueldade dessas”, afirmou.

A Polícia revelou que o corpo da criança apresenta sinais de estrangulamento e mordidas no rosto e nos braços. Além disso, o ânus dela estava todo deformado. O corpo da menina, que passou pelo necrotério do Hospital João Câncio Fernandes, foi encamainhado ao Instituto Médico Legal de Rio Branco para realização de exame cadavérico.

De início, o caseiro negou as acusações. Disse que teria ido ao fim de um campo pegar dois cavalos e, quando retornou, a menina havia caído de cima da casa, por isso, segundo ele, morreu.


Magaiva pretendia jogar o corpo da criança nas águas do Rio Iaco, que nessa época apresentam grande volume. Ele só não concretizou sua intenção porque seu pai, Francisco Souza, chegou na hora em que ele já estava descendo porto, rumo ao rio.

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