Produtores bloqueiam Estrada


cerca de 150 produtores rurais fecharam a BR 317 na altura do km 88 entre os municípios de Brasiléia e Assis Brasil. Os moradores da localidade reivindicam a reabertura do ramal do km 84 que atende mais de 50 famílias.
Logo pela manhã dezenas de veículos já formavam um grande engarrafamento que provocou muita confusão e bate-boca. Os manifestantes armaram uma barricada com pedaços de madeira e correntes tornando impossível a passagem de qualquer veículo pela Estrada do Pacífico. O ônibus da empresa Real Norte e outro com estudantes que participam do projeto “Viaja mais Jovem” também foram impedidos de seguir viagem.
A Polícia Militar de Assis Brasil e Brasiléia foi acionada e esteve no local para acompanhar as negociações. Os manifestantes informaram que só liberam a estrada após a presença da prefeita de Brasiléia, Leila Galvão e a prefeita de Assis Brasil, Eliane Gadelha que, segundo os moradores, devem uma resposta urgente à comunidade.
Segundo a prefeita de Assis Brasil a área onde está localizado o ramal pertence ao município de Brasiléia e o único compromisso que ela firmou com os moradores já foi cumprido.
“No início do ano colocamos um trator para melhorar o acesso ao ramal. Esse era nosso compromisso com aquela comunidade” afirmou Eliane que se colocou a inteira disposição para conversar com os manifestantes.
Já a prefeita de Brasiléia, Leila Galvão, mandou informar através da Polícia Militar que não “trabalha sob pressão”. A gestora pediu para que fosse organizada uma comissão entre os manifestantes que ela estava pronta para receber em seu gabinete. Os polícias Militares apresentaram ainda uma planilha fornecida pela Prefeitura de Brasiléia onde mostra que o referido ramal será recuperado de acordo com o planejamento de recuperação de ramais do município.
Os manifestantes prometem não cederem enquanto as autoridades responsáveis não assinarem um termo de compromisso para recuperar o ramal. Enquanto isso a fila de carros só aumenta e a cidade de Assis Brasil corre o risco de ficar desabastecida, além dos prejuízos que já afetam os taxistas, empresas de ônibus e comerciantes.

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