Professora clama por justiça em Guajará .

A Professora Rosemeire Soares Rodrigues 27, que há 13 anos trabalha como educadora em Guajará-Am., procurou os meios de comunicação em Cruzeiro do Sul, para providências das autoridades competentes daquela cidade, quanto as constantes agressões que vem sofrendo de seu ex marido.
A professora conta que foi casada com Manoel Francisco das Chagas Oliveira (Manoelzinho), durante 08 anos. Desta união nasceram 03 filhos. Durante este período por diversas vezes foi violentada e espanada pelo mesmo. Cansada de tanto apanhar e ser humilhada, decidiu pela separação. Após a separação, o ex-companheiro revelou-se um psicopata que lhe persegue, espanca e lhe ameaça de morte, chegando a agredir-lhe fisicamente em via pública por três vezes.
Segundo ela, diversas vezes o ex-marido lhe ameaçou de morte com faca. A mulher teme que com sua fúria incontida Manoelzinho, que sempre fica impune, chegue a tirar sua vida.
No último domingo, o agressor voltou a espancar a vítima no centro de Guajará. Da agressão restou a professora, um hematoma no rosto e uma mancha de sangue olho direito. Momentos depois o agressor foi preso em flagrante. Porém dois dias depois foi posto em liberdade pelo delegado. A vítima disse que na presença do delegado o marido afirmou que só vai sossegar quando lhe sangrar até a morte.
Após ser posto em liberdade o agressor anda sorrindo pela a cidade e diz está consciente de que se tirar a vida da mulher, passará apenas três meses preso. A mulher também contou que o delegado de Guajará, disse-lhe que a mesma está muito nervosa e assustada. Ela também disse que Manoelzinho está ameaçando outras pessoas, que por trás da aparência de uma pessoa sombria, existe um psicopata frio e calculista, sem nenhum escrúpulo com seus semelhantes.
A professora mãe de três filhos, vem mantendo o sustento das crianças, sem receber nenhum auxílio do pai e fez críticas ao delegado, que segundo ela, não cumpre as leis. Pessoas cometem crimes, ficam poucos dias presos e voltam ao convívio social, sem pagar pelos crimes cometidos. Ela também disse que o delegado lhe falou que a Lei Maria da Penha, só é aplicada em caso de casal, que vivem sob mesmo teto.
Diante dos fatos, a educadora pede segurança de vida, pois precisa ir trabalhar para manter o sustento dos filhos. Para ela, é preciso manter a lei em Guajará, onde as pessoas estão sendo humilhadas, as autoridades não fazem cumprir as leis, nem cumprir os direitos dos cidadãos. As pessoas furam, matam e ficam rindo dos familiares das vítimas, como se nada tivesse acontecido.
Para Rosemeire é preciso fazer valer a lei e os direitos das pessoas honestas e trabalhadoras da cidade.

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