Cansada de esperar soluções para os problemas da terra, tribo enfrenta oito dias na estrada para reivindicar seus direitos
Na manhã de ontem, 14 índios Apolima-Arara, da aldeia localizada às margens do Alto Rio Amônia, no município de Marechal Thaumaturgo, acamparam na sede da Fundação Nacional do Índio (Funai) em Rio Branco, para reivindicar a demarcação da terra, que já foi determinada pela Justiça Federal, tendo o prazo se encerrado no dia 20 de julho. Atualmente existem 34 famílias indígenas morando na aldeia, total de 260 pessoas. Segundo os indígenas, a ocupação de terras desordenada pelo o homem branco, extração ilegal de madeira e caça predatória está prejudicando e causando rivalidade entre índios e brancos na floresta.
De acordo com o líder do povo indígena Francisco Siqueira, o ministro precisa determinar a demarcação da terra o mais rápido possível, para que os índios da etnia Apolima-Arara tenham direito de permanecer em suas terras. Sendo que a demarcação é uma forma legal de reconhecer a posse dos indígenas na terra. Segundo Siqueira, documentar o que de fato é dos índios, é também evitar um conflito entre homem branco e índio, pois muitos estão desmatando a floresta, construindo casas indevidamente em território indígena.
Francisco conta, que dentro da área que está no processo de demarcação, mesmo após ser publicada no diário oficial a demarcação, já foram construídas 48 casas pelo Incra ano passado para o homem branco, que segundo ele foi uma falta de consideração do governo com a aldeia.
“Nossa terra precisa ser demarcada o mais rápido possível, para que a gente possa viver só nós mesmo dentro da área, pois hoje vivemos dentro de uma ilha, cercado por todos os lados pelo homem branco. Não podemos caçar, nem pescar de nenhum lado, enquanto eles estão tirando madeira, caçando para vender, e nós que somos os próprios donos da terra com direitos de usufruir dos recursos naturais estamos sendo impedidos por eles”, destaca.
Os índios que enfrentaram oito dia de dificuldade para chegar em Rio Branco, estavam pacíficos e esperançosos quanto a demarcação da área, mas afirmaram que não vão sair da funai enquanto não for declarado portaria para a demarcação. “Viemos decididos a esperar o tempo necessário, dialogar como diz o homem branco, porém, não vamos aceitar esse silêncio. Ou a justiça determina a demarca ou fazemos nós a auto demarcação e com isso fecharemos o rio”, destaca Siqueira.
Na manhã de ontem, 14 índios Apolima-Arara, da aldeia localizada às margens do Alto Rio Amônia, no município de Marechal Thaumaturgo, acamparam na sede da Fundação Nacional do Índio (Funai) em Rio Branco, para reivindicar a demarcação da terra, que já foi determinada pela Justiça Federal, tendo o prazo se encerrado no dia 20 de julho. Atualmente existem 34 famílias indígenas morando na aldeia, total de 260 pessoas. Segundo os indígenas, a ocupação de terras desordenada pelo o homem branco, extração ilegal de madeira e caça predatória está prejudicando e causando rivalidade entre índios e brancos na floresta.
De acordo com o líder do povo indígena Francisco Siqueira, o ministro precisa determinar a demarcação da terra o mais rápido possível, para que os índios da etnia Apolima-Arara tenham direito de permanecer em suas terras. Sendo que a demarcação é uma forma legal de reconhecer a posse dos indígenas na terra. Segundo Siqueira, documentar o que de fato é dos índios, é também evitar um conflito entre homem branco e índio, pois muitos estão desmatando a floresta, construindo casas indevidamente em território indígena.
Francisco conta, que dentro da área que está no processo de demarcação, mesmo após ser publicada no diário oficial a demarcação, já foram construídas 48 casas pelo Incra ano passado para o homem branco, que segundo ele foi uma falta de consideração do governo com a aldeia.
“Nossa terra precisa ser demarcada o mais rápido possível, para que a gente possa viver só nós mesmo dentro da área, pois hoje vivemos dentro de uma ilha, cercado por todos os lados pelo homem branco. Não podemos caçar, nem pescar de nenhum lado, enquanto eles estão tirando madeira, caçando para vender, e nós que somos os próprios donos da terra com direitos de usufruir dos recursos naturais estamos sendo impedidos por eles”, destaca.
Os índios que enfrentaram oito dia de dificuldade para chegar em Rio Branco, estavam pacíficos e esperançosos quanto a demarcação da área, mas afirmaram que não vão sair da funai enquanto não for declarado portaria para a demarcação. “Viemos decididos a esperar o tempo necessário, dialogar como diz o homem branco, porém, não vamos aceitar esse silêncio. Ou a justiça determina a demarca ou fazemos nós a auto demarcação e com isso fecharemos o rio”, destaca Siqueira.
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